Pais de 400 crianças com deficiência atendidas pela Unimed Ferj organizaram na manhã desta terça-feira (9) um protesto na porta da sede administrativa da operadora, na Barra da Tijuca. Segundo as famílias, pelo menos 7 clínicas de reabilitação avisaram que suspenderão as sessões por falta de repasses.
“Unimed! Paga o que deve!”, gritavam os pais.
Uma dessas unidades, em Realengo, atendia 120 crianças. A direção afirma que a Unimed Ferj acumula meses de débitos.
“Em setembro de 2025, seremos obrigados a suspender o tratamento em que 120 crianças ficarão desassistidas de tratamento terapêutico. Não estamos falando de luxo, estamos falando de vida. Vida essa que essa operadora de saúde rotula pelo número de uma carteirinha, pelo valor do plano de saúde”, explicou Isabely Andrade, diretora financeira da Avanfisio.
Pais apreensivos
A crise gerou preocupação entre as famílias, que relatam o impacto da interrupção dos tratamentos no desenvolvimento das crianças, muitas delas autistas ou com paralisia cerebral.
O que diz a Unimed
Até a última atualização desta reportagem, a Unimed Ferj tinha comentado apenas sobre a Avanfisio.
Foto - Reprodução/TV Globo