Falta de dados sobre acidentes e congestionamentos agrava mobilidade em Niterói

Escrito em 18/09/2025
Redação -


A mobilidade urbana em Niterói permanece como um dos principais desafios enfrentados diariamente pela população. O trânsito intenso na Ponte Rio-Niterói, porta de entrada e saída da cidade, e em vias estruturais como a Alameda São Boaventura, segue comprometendo a rotina de motoristas e pedestres, além de impactar diretamente a economia local.

Especialistas em urbanismo apontam que a ausência de medidas eficazes para reduzir os congestionamentos tem gerado aumento no tempo de deslocamento e maior desgaste social. Trabalhadores relatam que atrasos constantes afetam compromissos profissionais e familiares, evidenciando a necessidade de políticas públicas de mobilidade mais consistentes e transparentes.

Outro ponto crítico é a falta de dados atualizados sobre acidentes de trânsito, especialmente os que envolvem motociclistas e pedestres, cuja vulnerabilidade é maior. A Nittrans, órgão municipal responsável pelo controle viário, tem sido alvo de críticas pela ausência de informações sistematizadas e acessíveis à população. A legislação brasileira estabelece a obrigatoriedade de registro e divulgação de estatísticas de acidentes, não apenas para fins de transparência, mas também para embasar políticas de prevenção e segurança.

O quadro se agrava diante do aumento percebido de colisões e atropelamentos. Sem números oficiais, a formulação de estratégias eficazes fica prejudicada, abrindo espaço para omissões que podem resultar em responsabilidade civil e administrativa do poder público.

A situação demanda ações integradas entre prefeitura, órgãos de trânsito e sociedade civil, com prioridade para planejamento de longo prazo, incentivo ao transporte coletivo e adoção de medidas de segurança viária que possam reduzir riscos e salvar vidas.

Por Redação


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