O prêmio reafirma o papel da imprensa na garantia da democracia. A cerimônia foi realizada no salão branco do Supremo Tribunal Federal (STF), ontem (10) em Brasília (DF).
A tônica dos discursos foi o papel da imprensa na divulgação da informação verídica e de qualidade, assegurando o respeito aos direitos humanos e á democracia.
As falas do ministro Luís Roberto Barroso, atual presidente do supremo tribunal federal falou sobre o papel da imprensa critica que acompanha o exercício do poder, difundindo os malfeitos, corrigindo os eventuais equívocos. O ministro comentou ainda sobre as plataformas digitais, as redes sociais e os aplicativos. Essas ferramentas impactaram de forma muito profunda, a comunicação social e interpessoal em todo o mundo.
A regulação das novas ferramentas precisa ter filtros editorias para inibir os discursos de ódio e a teoria da conspiração acentuou o presidente.
A ministra do supremo tribunal militar (STM), Maria Elizabeth Rocha fez o uso da palavra para dizer que a nova tecnologia modificou todas as profissões, inclusive o jornalismo, mas nada substitui a criação e a individualidade.
A inteligência artificial deve ser usada como aliado do jornalismo. A liberdade de expressão e a plena vigência do Estado Democrático de Direito sustenta o trabalho da imprensa, garantindo o debate social.
A comunicação é o elo vital entre a justiça e a sociedade, enfatizou o presidente do tribunal Superior do trabalho.
A iniciativa do 2º prêmio Nacional de Jornalismo no poder Judiciário é uma realização conjunta do STF, TSE, STJ, TST, STM, CNJ, CJF.Foram inscritos 241 trabalhos. Os três primeiros colocados em cada categoria dos dois eixos temáticos – 1º eixo – Direitos Humanos, Cidadania e Meio Ambiente.2º eixo – Inteligência Artificial, Inclusão Digital Desinformação.
Os três primeiros de cada eixo foram agraciados com 5 mil reais cada.
Foto - Luiz Silveira/STF