A Secretaria Municipal de Saúde do Rio fez um alerta para o aumento expressivo dos casos de hepatite A neste ano. Entre janeiro e agosto, foram confirmados 478 registros da doença, o dobro do mesmo período de 2024, quando 239 pessoas foram diagnosticadas.
A hepatite A é uma doença viral transmitida principalmente por via fecal-oral — ou seja, adquirida pela boca e disseminada pelas fezes.
O infectologista e professor da Uerj, Marcos Lago, explica que, embora muitos casos tenham evolução leve, a infecção também pode trazer riscos sérios.
“A hepatite A pode se manifestar tanto em crianças quanto em adultos, mas é mais frequente em adultos. Em alguns casos, pode evoluir para uma hepatite fulminante, uma forma muito grave da doença que pode levar à morte.”
Segundo o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, o perfil dos pacientes e o ritmo de crescimento chamam a atenção.
O acompanhamento de pacientes infectados também é realizado em todas as unidades básicas de saúde do município.
Além da vacinação, especialistas e moradores destacam a importância dos cuidados diários. A analista de canais digitais, Tatiana da Costa, lembra que a prevenção começa em casa.
“A questão da higiene é muito importante, principalmente em relação aos alimentos e superfícies de contato. É essencial que a gente esteja sempre atento, porque a saúde é o que temos de mais valioso.”