Justiça quebra sigilo de dados de chefes de torcidas organizadas envolvidas em crimes

Escrito em 18/09/2025
Redação -


Revólver foi encontrado na Operação Pax Stadium

 

A Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco-IE) iniciou, na quinta-feira (18/09), a Operação Pax Stadium, contra integrantes de torcidas organizadas envolvidos em crimes, como roubos.

O delegado Álvaro Gomez, titular da Draco, disse que a investigação começou em maio. “Identificamos que criminosos estão se utilizando da estrutura das torcidas”, disse. “Tivemos casos de fechamento de linha de trem, pessoas que subiram no teto de um ônibus, agressões gratuitas, roubos e homicídios”, enumerou.

Até a última atualização desta reportagem, 1 homem havia sido preso em flagrante por porte ilegal de arma de fogo. Na Ilha do Governador, 1 suspeito foi morto durante confronto com uma equipe da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core).

Os agentes saíram para cumprir mandados de busca e apreensão expedidos pelo Juizado Especial do Torcedor e dos Grandes Eventos contra 39 alvos, em diversos endereços. A Justiça determinou a busca e apreensão de computadores e telefones celulares de integrantes das torcidas:

Força Jovem do Vasco (São Cristóvão)

Fúria Jovem Botafogo (Abolição)

Ira Jovem do Vasco (São Cristóvão)

Mancha Negra do Vasco (São Cristóvão)

Raça Rubro Negra (Pilares)

Torcida Jovem Botafogo (Engenho de Dentro)

Torcida Jovem Fla (São Cristóvão)

Young Flu (Méier)


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