Cabo Frio adere ao Programa Ser H em parceria com o Governo do Estado

Escrito em 11/10/2025
Redação -


Cooperação técnica amplia políticas voltadas à responsabilização e reeducação de homens autores de violência contra mulheres

A Prefeitura de Cabo Frio, por meio da Secretaria Adjunta de Políticas Públicas da Mulher, participou do Seminário Nacional sobre Masculinidades e Prevenção às Violências, realizado no Praia de Botafogo, no Rio de Janeiro, e promovido pela Secretaria de Estado da Mulher do Rio de Janeiro, em parceria com o Instituto Mapear, o UNFPA Brasil e a SEAP/RJ. O evento, aconteceu nos dias 9 e 10 de outubro, para discutir estratégias de enfrentamento à violência contra as mulheres e ressalta a importância do debate sobre masculinidades como caminho para a prevenção das violências de gênero.

O encontro reuniu especialistas nacionais e internacionais, representantes de governos, sociedade civil e referências nas áreas de justiça, saúde e políticas para mulheres, marcando um passo importante rumo a uma cultura de cuidado e não violência.

O programa tem como foco a implantação de ações voltadas à responsabilização e reeducação de homens autores de violência, além da capacitação de gestores e equipes técnicas municipais para atuarem de forma qualificada nesse processo. O município de Cabo Frio celebrou a assinatura do Acordo de Cooperação Técnica de adesão ao Programa Ser H, do Governo do Estado do Rio de Janeiro.

O Programa Ser H se une às demais políticas no sentido de trabalhar na responsabilização do homem autor de violência contra a mulher, fazendo com que haja a compreensão de que esse ato é crime.

A secretária adjunta da Mulher, Bárbara Caetano, ressaltou que a iniciativa representa mais um passo no fortalecimento da rede municipal de enfrentamento às violências e na construção de políticas públicas integradas para a proteção das mulheres em Cabo Frio.

O Ser H é uma ferramenta de garantia da efetivação da Lei Maria da Penha na sua integralidade, trazendo os homens a partir de uma perspectiva educativa e de responsabilização para este movimento, que deve ser coletivo de enfrentamento às violências de gênero contra meninas e mulheres.


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