Segundo o presidente, governo espera que os preços das seringas "voltem à normalidade".

Bolsonaro suspende compra de seringas - Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

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Jair Bolsonaro afirmou nesta quarta (06) que o Ministério da Saúde suspendeu a compra de seringa até que os preços "voltem à normalidade". O presidente também que estados e municípios têm estoques de seringas suficientes para o início da vacina. O país tem 2º maior número de óbitos por Covid-19 desde setembro.

Uma licitação realizada semana passada pelo Ministério da Saúde para comprar seringas e agulhas fracassou, somente garantindo 7,9 milhões de unidades, enquanto buscava adquirir 331,2 milhões. As empresas reclamaram que os preços pagos pelo governo estavam abaixo dos praticados no mercado.

"Como houve interesse do Ministério da Saúde em adquirir seringas para seu estoque regulador, os preços dispararam e o MS suspendeu a compra até que os preços voltem à normalidade. Estados e municípios têm estoques de seringas para o início das vacinações, já que a quantidade de vacinas num primeiro momento não é grande", escreveu o presidente no Facebook.

Em nota, o Ministério da Saúde afirmou que realizaria "novos certames" para buscar os materiais e que o pregão no qual não conseguiu realizar a compra seria apenas a "primeira parte" da negociação. Além disso, a Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Economia passou a exigir, desde 1º de janeiro, uma licença especial para autorizar a exportação de agulhas e seringas , o que deixará o processo de liberação das mercadorias mais lento que o normal.

O governo deve zerar o imposto de importação de agulhas e seringas. O pedido para zerar o imposto sobre importação de agulhas e seringas foi feito pelo secretário-executivo do Ministério da Saúde, Elcio Franco. Hoje, o imposto é de 16%.