Mundo do samba de luto com 2 mortes

Djalma Sabiá era o último fundador vivo da Acadêmicos do Salgueiro - Foto: lex Nunes/Divulgação

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O último fundador do Salgueiro, Djalma Sabiá, de 94 anos, morreu na noite de segunda-feira (9). O sambista, que era presidente de honra da escola, não teve a causa do falecimento divulgada.

Djalma Sabiá foi compositor, intérprete e diretor de carnaval, sua paixão pelo samba surgiu em meio a família, já que sua mãe, Alzira de Oliveira, era porta-bandeira. Aos 12 anos, participou de seu primeiro desfile na Escola Azul e Branco que, em março de 1953, que originou o Salgueiro.

O sambista ainda atuou como diretor de harmonia e vice-presidente da Vermelha e Branca da Zona Norte. Como compositor, foi campeão com sambas no ano de 1956, 1957, 1958, 1959, 1964 e 1976.

A Acadêmicos do Salgueiro divulgou uma nota de pesar pelo falecimento do sambista:

"O GRES Acadêmicos do Salgueiro, com muito pesar informa o falecimento de Djalma Oliveira Costa, último fundador vivo e presidente de honra da agremiação, conhecido por todos como Djalma Sabiá. Nascido em 13 de maio de 1925, Djalma foi um verdadeiro talento, não só no samba como no futebol. Sua habilidade no esporte, mais precisamente na defesa, rendeu-lhe o apelido que o acompanhou por toda a sua trajetória no mundo do samba.

Viradouro - No mesmo dia, segunda-feira (9), morreu o compositor Flavinho Machado, criador do samba que deu o primeiro título para à Viradouro. Além deste, o compositor escreveu diversos outros sambas-enredos memoráveis não só para a vermelha e branca, mas também para outras agremiações como a Mangueira e Cubango.

O samba inesquecível "Trevas! Luz! A Explosão do Universo", que aborda sobre o Big Bang, foi escrito em parceria com seu companheiro Heraldo Faria, para o enredo de Joãosinho Trinta e acabou dando a vitória para a escola de samba de Niterói, em 1997.

Flavinho foi enterrado na tarde de segunda-feira, no cemitério Maruí, no Barreto, em Niterói.