Barraco na corrida à prefeitura

Candidata Marina Rocha alega que está sendo alvo de manobra de adversário - Foto: Reprodução via Facebook

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A deputada estadual e candidata à Prefeitura de Guapimirim Marina Rocha (PMB) foi acusada de retirar uma cadeira de rodas que teria doado a um menino portador de necessidades especiais, após descobrir que a família da criança não votaria nela na eleição do próximo domingo (15).

Em reportagem para o Programa Fala Baixada, a mãe do menino, Lidiane Nascimento, contou que ajudou na candidatura de Marina a deputada estadual com o intuito de receber ajuda para o filho que sofre de paralisia cerebral e tem dificuldades para se locomover.

Ela também contou que foi orientada por uma clínica a procurar algum deputado para conseguir tratamento e uma cadeira de rodas gratuitamente para o menino e que procurou a candidata para conseguir o auxílio. Porém, foi informada de que não conseguiria o tratamento, somente a cadeira.

Mesmo com o pedido feito, segundo Lidiane, Marina teria demorado a entregar a cadeira para a criança, então preferiu auxiliar outro partido para conseguir o objeto.

Ainda segundo a mãe do menino, ao saber do acontecimento, a candidata teria levado a cadeira até a família que, inicialmente teria se recusado a receber, mas como a deputada teria insistido, alegando ser um presente, acabou aceitando.

"Depois que colocaram [trabalhadores da Prefeitura) uma frisagem aqui na rua, porque a rua era horrível, eu botei uma filmagem falando que o J. (filho) ia poder andar com a cadeira de rodas agora aqui na rua, porque antes não dava. Um dia após, o esposo dela [Marina Rocha] foi lá e pediu à minha mãe a cadeira de rodas de volta", disse a mãe do menino.

Em seus perfis oficiais no Facebook e Instagram, Marina Rocha negou as acusações em vídeo, alegando ser uma mentira plantada por seu opositor, Zelito Tringuelê (PL). Inclusive, dizendo que tem uma trajetória pautada no auxílio a pessoas com deficiência, e que trabalha em defesa das pessoas que precisam de tratamentos na cidade de Guapimirim e não encontravam.

No vídeo, aparecem diversas pessoas que dizem conhecer a candidata, afirmando que Marina já foi vista diversas vezes dentro de hospitais, socorrendo pessoas para ajudar no setor da saúde. E ainda dizem não acreditar que a candidata teria coragem de fazer algo desse tipo.

Marina ainda afirma que a mãe do menino, Lidiane, teria motivos políticos para fazer tal denúncia, já que o seu marido, pai do menino, e sua irmã, são nomeados na prefeitura, além do seu pai, avô da criança, estar concorrendo a vereador no município, apoiando o atual prefeito da cidade. Em seu vídeo, a candidata afirma que:

"É muita coisa envolvida gente. Como vocês podem ver, muito está em jogo. Garantir o bem estar e sustento desta criança é prioridade. Entendemos perfeitamente e mais do que isso, compreendemos os motivos dessa mãe. O que nós não entendemos é você, Zelito, mais uma vez usar essa família para me atacar. O seu desespero é compreensível", expõe Marina.