O PASTOR

Dom José Francisco - Foto: Divulgação

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Dom José Francisco

Quem já leu "O Pastor", de Frederick Forsyth, certamente, ficou encantado com a essência desse magnífico conto de apenas 70 páginas.

Tudo acontece na Noite de Natal de 1957.

Um jovem piloto da Royal Air Force recebe licença para comemorar a data com a família, no Reino Unido. Com um luar belíssimo, no céu noturno da Alemanha, o piloto decola sozinho em seu avião de caça para sobrevoar em direção ao Mar do Norte. Tudo parece perfeito, nada a temer, ele conhecia a rota. Se tudo desse certo ele chegaria antes da meia- noite para estar com sua família.

Mas algo muda o rumo do voo: no meio do trajeto ocorre uma pane elétrica no aparelho, e ele tem poucas alternativas: a bússola gira loucamente para lugar nenhum sobre um vasto mar coberto pela neblina. O piloto se vê perdido no nevoeiro e o avião começa a perder altitude. O rádio não funciona, nem o radar, nem o botão de transmissão. Ele sabe que morrerá em poucos minutos.

Seu desespero é palpável, as alternativas são mínimas, o fim é certo. Usando a última chance de ser socorrido, ele faz com que o caça emita códigos de emergência para um resgate, esperando que um avião de resgate venha salvá-lo da morte. O combustível começa a acabar; o desespero, a aumentar.

De repente, do nada, surge um misterioso avião de resgate, e...

Bem, vou deixar o restante para vocês lerem. Adianto que vale a pena!

No Natal, tudo é possível. O Natal proporciona inigualáveis sentimentos ternos e libertadores. Sobretudo, a certeza de não estarmos sozinhos em nossas panes.

Tudo é possível no Natal! Aproveitem essa oportunidade para serem resgatados. É isso que desejo aos leitores que me acompanharam, semanalmente, neste difícil ano que termina.

Que o Menino do Presépio nos guie sempre, como o avião de resgate da história. Que ele seja o nosso pastor na noite escura.

Feliz Natal!