Vírus pode ter chegado no Brasil antes

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Nas últimas 24 horas, foram registradas no Brasil 1.110 mortes e 64.025 casos de infecção pelo novo coronavírus. Foi o 2º maior número diário de novos casos confirmados no ano. O recorde aconteceu no dia 7 de janeiro, quando foram registrados 87.843 novos diagnósticos positivos.

Os dados estão na atualização diária do Ministério da Saúde, divulgada na noite de terça-feira (12). O balanço é produzido a partir dos levantamentos realizados pelas secretarias estaduais de Saúde, que monitoram casos, mortes, recuperados e pessoas em acompanhamento. Com os pouco mais de 60 mil novos diagnósticos, o número de pessoas infectadas desde o início da pandemia chegou a 8.195.637. Conforme o balanço do ministério, 717.240 pessoas estão com casos ativos, em acompanhamento por profissionais de saúde, e 7.273.707 pacientes se recuperaram da doença.

O total de óbitos chegou a 204.690. Há 2.672 mortes em investigação por equipes de saúde.

Em geral, os registros de casos e mortes são menores aos domingos e segundas-feiras em razão da dificuldade de alimentação dos dados pelas secretarias de saúde aos fins de semana. Já às terças-feiras, os totais tendem a ser maiores pelo acúmulo das informações de fim de semana que são enviadas ao Ministério da Saúde.

Estados - Na lista de estados com mais mortes o topo é ocupado por São Paulo (48.662), Rio de Janeiro (26.976), Minas Gerais (12.750), Ceará (10.162) e Pernambuco (9.889). As unidades da Federação com menos óbitos são Roraima (795), Acre (827), Amapá (981), Tocantins (1.278) e Rondônia (1.950).No número de infectados, São Paulo ultrapassou os 1,5 milhão de casos (1.561.844). Em seguida na lista de estão Minas Gerais (602.833), Santa Catarina (526.024), Bahia (515.861) e Paraná (486.349). Os estados com menos casos são Acre (43.432), Roraima (69.888) e Amapá (71.689).

Antes da China? - Causador da covid-19, o novo coronavírus (SARS-CoV-2) pode estar circulando em território brasileiro desde o fim de novembro de 2019. Ou seja, o vírus, que só no país já causou a morte de ao menos 203.580 pessoas pode ter chegado ao Brasil antes mesmo que as autoridades de saúde chinesas informassem à Organização Mundial da Saúde (OMS) a descoberta de uma nova doença, o que só ocorreu no fim de dezembro de 2019.

A informação foi divulgada ontem (12) pelo secretário de Saúde do Espírito Santo, Nésio Fernandes, e pelo diretor-geral do Laboratório Central de Saúde Pública do estado (Lacen-ES), Rodrigo Rodrigues, um dos sete autores de um artigo publicado na revista científica Plos One sobre os resultados da reanálise de algumas amostras de sangue colhidas a partir de 1º de dezembro de 2019, de pacientes capixabas que estavam com suspeitas de estarem com dengue ou chikungunya.