No Rio, aplicação das vacinas deverá seguir até o sábado

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Depois da técnica de enfermagem Dulcinea da Silva Lopes, 59 anos, ser vacinada na segunda-feira (18) aos pés do Cristo Redentor, os demais profissionais de saúde do principal hospital de referência para covid-19 na cidade do Rio de Janeiro começaram ontem (19) a receber a primeira dose da vacina Coronavac, contra a covid-19. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, a vacinação no Hospital Municipal Ronaldo Gazolla começou por volta das 15h e deve continuar nos próximos dias, até que todos os turnos de trabalhadores sejam vacinados.

Como a prefeitura do Rio de Janeiro receberá cerca de 230 mil doses da Coronavac da primeira remessa disponibilizada pelo Instituto Butantan, serão vacinados apenas 34% dos profissionais de saúde da cidade. Por isso, o município vai concentrar a imunização nos profissionais que atendem diretamente os pacientes com covid-19, nos trabalhadores envolvidos na campanha de vacinação e nos trabalhadores de instituições de longa permanência de idosos.

A aplicação da primeira dose da Coronavac a partir do lote que chegou ontem ao estado deve se estender até sábado (23), alcançando cerca de 110 mil pessoas, que ainda precisarão receber a segunda dose da vacina.

Nesta semana, serão vacinados no município do Rio de Janeiro 102 mil trabalhadores da saúde e um grupo de 8,4 mil pessoas, que inclui idosos a partir de 60 anos que vivem em unidades de longa permanência, pessoas com deficiência em residências inclusivas e população indígena aldeada.

A aplicação dessas doses se dará nas instituições de longa permanência, no caso dos institucionalizados, e nas próprias unidades de saúde, no caso dos trabalhadores da linha de frente. Desta forma, a prefeitura esclarece que ninguém deve procurar postos de vacinação para obter as doses neste momento.

A conclusão da 1ª fase de vacinação se dará com a chegada das próximas remessas de vacinas, destinadas a mais 159 mil profissionais de saúde e a um grupo de 381 mil pessoas, no qual estão inclusos todos os idosos com 75 anos ou mais e a população quilombola.

As próximas fases da vacinação continuarão a focar em grupos prioritários. Na 2ª fase, receberão a vacina 895 mil idosos com 60 a 74 anos; na 3ª fase, estarão 316 mil pessoas com comorbidades; e, na 4ª fase, será a vez de 465 mil trabalhadores da educação, profissionais das forças de segurança e salvamento, população em situação de rua, funcionários do sistema prisional, população privada de liberdade, pessoas com deficiência, e trabalhadores de serviços essenciais.

A cobertura de todos os grupos prioritários vai requerer a disponibilidade de 5,1 milhões de doses na cidade do Rio de Janeiro, já que cada pessoa receberá duas doses.