Viadutos de São Gonçalo vão virar obras de arte popular

O prefeito de São Gonçalo, Capitão Nelson, se reuniu, nesta sexta-feira (12), com um grupo de grafiteiros da cidade. O encontro teve como objetivo promover o diálogo com os artistas para o desenvolvimento de um projeto de grafite que será implementado nos viadutos do município, podendo assim proporcionar um ambiente agradável e conscientizar a população sobre a necessidade de conservar o local melhorando o aspecto da cidade.

Os primeiros viadutos contemplados para receber as artes foram Alcântara, Colubandê, Santa Luzia e Maria Paula.

Durante a reunião, foram discutidas a necessidade de aproximação entre a população e a arte de rua, contribuindo com a valorização dos artistas. Além disso, foi decidido que serão realizados trabalhos de limpeza nos viadutos para que os mesmos estejam preparados para o recebimento do grafite.

"A criação desse projeto é muito importante para promover melhorias para nosso município, sem contar que a classe de grafiteiros é muito oprimida pela sociedade. Então nós queremos fazer um trabalho com eles, criando uma arte e cultura para os locais da cidade que estão sem uma boa aparência", explicou o prefeito Capitão Nelson.

Segundo o subsecretário do Desenvolvimento Econômico, Alex Asth, a prefeitura irá fornecer materiais, estrutura de trabalho, ferramentas e remuneração para que o serviço seja desenvolvido nas áreas citadas.

"A ideia da prefeitura é fazer um trabalho de limpeza nos viadutos da cidade, dar um ambiente melhor, levar uma organização e proporcionar um ambiente mais agradável para a população, revitalizar o município", disse Alex.

O projeto será desenvolvido pelos jovens e tem previsão para ser apresentado ao prefeito até o final do mês de fevereiro, para já iniciar as ações no próximo mês.

Grafite - A arte do grafite é uma forma de manifestação artística em espaços públicos. A definição mais popular diz que o grafite é um tipo de inscrição feita em paredes. Existem relatos e vestígios dessa arte desde o Império Romano. Seu aparecimento na Idade Contemporânea se deu na década de 1970, em Nova Iorque, nos Estados Unidos. Alguns jovens começaram a deixar suas marcas nas paredes da cidade e, algum tempo depois, essas marcas evoluíram com técnicas e desenhos.