Rachadinhas fora de pauta no MPRJ

Cidades
Tpografia
  • Mínimo Pequeno Médio Grande Gigante
  • Fonte Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) determinou na quarta-feira (3) o fim do Grupo de Atuação Especializada e Combate à Corrupção (Gaecc). Esse núcleo investigou, entre outros casos, a suspeita de rachadinhas de Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj).

A resolução assinada pelo procurador-geral de Justiça, Luciano Mattos, revoga outra, de 2016, que havia criado o Gaecc. A decisão, publicada no Diário Oficial do MPRJ de ontem (4), também determina que os trabalhos do Gaecc vão para um departamento a ser criado dentro do Grupo de Atuação Especializada e Combate ao Crime Organizado (Gaeco).

Caberá ao coordenador do Gaeco, por exemplo, autorizar a abertura de procedimentos. Um coordenador-geral de Atuação Coletiva Especializada, ainda não nomeado, também será consultado antes de uma tomada de decisão. Ontem, o procurador-geral citou 41 inquéritos envolvendo o Gaecc que vão para o novo núcleo.

A resolução especifica que o novo núcleo no Gaeco "atuará no combate às milícias, ao tráfico de drogas e à lavagem ou ocultação de bens". Também ficará responsável por investigar crimes contra a administração pública, como os relacionados a licitações.