C-19: 1.141 municípios com o risco de ficar sem kit intubação

O total de autuações em um dia no município do Rio chegou a 1.031 - Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

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Levantamento da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) aponta que pelo menos 1.141 cidades têm risco de desabastecimento de "kit intubação", nome dado aos produtos utilizados no processo de intubação de pacientes, procedimento muitas vezes necessário para o tratamento pacientes com covid-19.

O estudo da entidade sobre as demandas em relação à pandemia ouviu 2.553 municípios de todas as regiões do país, 45,9% do total. Se considerada essa amostra, o percentual de cidades com risco de desabastecimento desses medicamentos fica em 44,7%.

Outros 7,1% dos ouvidos no levantamento não deram respostas especificamente sobre este ponto questionado. Ainda faltam informações, contudo, das demais prefeituras que não responderam.

Oxigênio - A pesquisa também avaliou o risco de desabastecimento de oxigênio, problema que vem se expandindo desde a crise de oferta desse insumo em Manaus em janeiro deste ano. Ao todo, 625 prefeituras responderam que temem a falta de oxigênio para o atendimento a pacientes com covid-19.

Este número representa 24,5% da amostra. Outros 3,5% ouvidos pela pesquisa não deram retorno sobre este ponto específico.

Vacinas - De acordo com o levantamento, 2.503 cidades ouvidas relataram ter recebido vacinas. O número compreende 98% da amostra investigada pela equipe da Confederação Nacional dos Municípios.

Entre os participantes do estudo, 610 responderam terem recebido vacinas pelo menos uma vez na última semana, o correspondente a 23,9%. Já outros 1.746 relataram ter tido repasse de imunizantes pelo menos duas vezes, o que representa 68,4% da amostra investigada.

Medidas de restrição - O estudo da CNM avaliou as medidas de distanciamento para combater a circulação do novo coronavírus. Entre os ouvidos, 948 disseram ter implementado o fechamento de atividades não essenciais (também chamado de lockdown), o equivalente a 37,1%. Outros 1.580 afirmaram não ter optado por tais ações, o que corresponde a 61,9%.

Já o toque de recolher foi implantado por 2.098 cidades, o que representa 82,2% dos entrevistados. A medida não foi adotada por 448 prefeituras, o que corresponde a 17,5%.