Defensoria rebate Witzel

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A Defensoria Pública do Rio não gostou nem um pouco da fala do governador afastado, Wilson Witzel, que ontem, durante sessão de julgamento do seu processo de impeachment no Tribunal de Justiça, disse que o defensor público-geral do estado, Rodrigo Pacheco, por exercer cargo de confiança do governador em exercício, não poderia assumir sua defesa. Para a Defensoria, Witzel insinuou que informações estratégicas do processo poderiam ser repassadas ao governador em exercício, pondo em xeque a isenção, autonomia e ética não apenas do defensor-geral, mas de toda a instituição.

"O sigilo e confidencialidade entre a parte e a defesa é um dos princípios elementares do Direito. Lançar suspeição acerca deste princípio, portanto, é uma ofensa grave a quem preza pela ética no exercício da sua função", disse a Defensoria, em nota divulgada à imprensa.

Ainda na nota, a Defensoria não deixou de reafirmar seu compromisso com a defesa da população fluminense, "mantendo-se vigilante a quaisquer violações de direitos, seja de pessoas ou grupos nas mais variadas situações de vulnerabilidades". Pois é...