Pfizer: vacinas vão chegar hoje

Imunizante pode ser armazenado em congelador padrão por duas semanas - Foto: Divulgação / MarsBars

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O primeiro lote de vacinas da Pfizer chega hoje (29) ao Brasil. No total, 1 milhão de doses serão transportadas em voo que chegará ao Aeroporto de Viracopos, com aterrissagem prevista para as 19h. As doses serão distribuídas para os 26 estados e o Distrito Federal. Segundo o Ministério da Saúde, a orientação é que sejam priorizadas as capitais devido às condições de armazenamento da vacina, que demanda temperaturas muito baixas.

Conforme o Ministério da Saúde, os entes federados receberão de forma proporcional e igualitária. Os frascos serão entregues em temperaturas entre -25ºC e -15ºC, cuja conservação pode ser feita apenas durante 14 dias. Após entrar na rede de frio, com temperaturas de armazenamento entre 2ºC e 8ºC, o prazo para aplicação é de cinco dias.

Por essa razão, o Ministério informou que enviará duas remessas diferentes. Cada uma delas terá 500 mil doses e será referente, respectivamente, às primeira e segunda doses que cada cidadão deverá receber.

O Ministério da Saúde comprou 100 milhões de doses do imunizante. Em março, em reunião com a farmacêutica, a pasta apresentou a previsão de que até junho seriam entregues 13,5 milhões de doses.

Inglaterra - As vacinas contra covid-19 distribuídas na Inglaterra podem diminuir a transmissão do novo coronavírus nos lares até pela metade, mostraram ontem (28) dados da Saúde Pública da Inglaterra (PHE), além da proteção que oferecem contra infecções sintomáticas.

A pesquisa oferece uma visão de uma das maiores incógnitas sobre as vacinações contra a covid-19, que é até que ponto elas evitam a transmissão do novo coronavírus, e podem dar fôlego aos planos do primeiro-ministro, Boris Johnson, de encerrar o lockdown inglês em junho.

"Já sabemos que as vacinas salvam vidas, e o estudo tem os dados mais abrangentes do mundo real, mostrando que elas também cortam a transmissão desse vírus mortal", disse o ministro da Saúde, Matt Hancock.

Novas pesquisas mostram que as pessoas que foram infectadas com o novo coronavírus três semanas depois de receber uma dose da vacina da Pfizer ou da AstraZeneca ficaram de 38% a 49% menos suscetíveis de transmiti-lo em contatos domiciliares, na comparação com as que não foram vacinadas.