S. Gonçalo inaugura Sala de Leitura

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A Prefeitura de São Gonçalo, por meio da Secretaria de Educação, inaugurou, ontem (1), a Sala de Leitura Professora Júlia Dekid, instalada no Colégio Municipal Presidente Castello Branco, no Boaçu. Esta é a sexta sala aberta à comunidade em São Gonçalo. O espaço é em homenagem à professora Júlia Antunes Nascimento dos Santos, que morreu em dezembro de 2020.

"Gostaria de parabenizar a secretária Lícia Damasceno e todos os profissionais da Educação envolvidos nesta ação. Sempre digo que o alicerce de toda sociedade é a educação, sendo responsável pela formação da sociedade. Neste momento de pandemia, em que as pessoas estão ficando mais em casa, a leitura se faz ainda mais importante, principalmente para as crianças, e essa sala será uma ferramenta fundamental no incentivo à leitura", disse o prefeito Capitão Nelson.

Uma das idealizadoras da homenagem, a secretária de Educação Lícia Damasceno destacou a importância deste hábito tão necessário para o desenvolvimento da sociedade.

"Com muita garra, elevaram o nome da sala, contribuindo para tornar este sonho possível. E é com o coração cheio de alegria que falo para cada um de vocês: um verdadeiro educador não joga palavras ao vento, mas as sopra ao coração dos seus alunos, através do exemplo e das suas ações, através da alegria e do prazer em saber que está a cada dia contribuindo para o engrandecimento e a formação de verdadeiros leitores. Esse espaço de leitura não poderia estar mais bem representado", destacou a secretária.

Com uma vida dedicada à leitura, a contadora de histórias Júlia Dekid está agora eternizada com o espaço para desenvolvimento do saber.

"Foi uma emoção muito grande desenvolver tudo isso, com a ajuda da família e apoio da secretária de Educação. Nós éramos muito parceiras na missão de democratizar a leitura. A Júlia sempre acreditou no universo infantil, que traz lições, reflexão para a vida", disse a contadora de histórias Elaine Furlani, que com a ajuda do filho de Júlia realizou uma apresentação de um trecho do livro "Invisível Amigo", que as duas produziram.

"Foi uma homenagem certa, na hora certa, em um ambiente que ela amava. A leitura era a vida da minha filha e, hoje, eu a vejo neste espaço", disse emocionada Jaira Silveira Antunes, que perdeu sua única filha e, hoje, ajuda a criar os netos Jully e Jonas, de 16 e 11 anos, respectivamente.