Pfizer: mais 2,4 milhões de doses

Lote com total de 15 milhões de doses deverá ser entregue até julho - Foto: Reprodução da internet

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A Pfizer e sua parceira, BioNTech, anunciaram ontem (15) que enviarão ao Brasil 2,4 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 nesta semana, até quinta-feira (17). Conforme comunicado divulgado pelas empresas, a remessa será enviada em três lotes. Ontem chegaram 530 mil doses. Outras 936 mil deverão chegar hoje (16) e igual quantitativo amanhã (17). Com as entregas dessa semana, o número de vacinas disponibilizadas pela farmacêutica chegará a 10,6 milhões.

O consórcio Pfizer BioNTech fechou acordo com o governo brasileiro em março deste ano que envolve a aquisição de 100 milhões de doses. Em maio, um novo negócio previu mais 100 milhões de doses, que serão entregues entre outubro e dezembro.

Covax facility - O Ministério da Saúde anunciou também hoje que na próxima semana receberá mais um lote de vacinas contra a covid-19 do consórcio Covax Facility, coordenado pela Organização Mundial de Saúde e que reúne governos e fabricantes.

Serão enviadas ao país 842,4 mil doses pelo consórcio. Até o momento, o Brasil recebeu cinco milhões de doses pela Covax Facility. Pelo investimento feito, o país tem direito a 42,5 milhões até o fim do ano. O Ministério da Saúde não divulgou quando deverá ter a próxima remessa.

Coquetel ineficaz - A AstraZeneca informou ontem (15) que um teste de estágio avançado não conseguiu fornecer provas de que sua terapia de anticorpos protegeu as pessoas que tiveram contato com uma pessoa infectada com a doença, um pequeno contratempo em seus esforços para
encontrar alternativas a vacinas.

O estudo avaliou se a terapia, um coquetel com dois tipos de anticorpos, poderia impedir que adultos expostos ao vírus nos oito dias anteriores desenvolvessem sintomas de covid-19.

A terapia AZD7442 foi 33% eficaz na redução do risco de as pessoas desenvolverem sintomas na comparação com um placebo, mas o resultado não é estatisticamente relevante - o que significa que pode ter ocorrido devido a um acaso, e não à terapia.

O estudo de estágio avançado, que não foi avaliado pela comunidade científica, incluiu 1.121 participantes do Reino Unido e dos Estados Unidos. A grande maioria, mas não todos, não tinha o vírus no início do teste.

Os resultados de um subgrupo de participantes que não estavam infectados foi mais animador, mas a análise principal disse respeito aos resultados de todos os participantes.

"Embora esse teste não tenha alcançado o resultado clínico principal contra doença sintomáticas, ficamos otimistas com a proteção vista nos participantes de PCR negativo após o tratamento com AZD7442", disse Mene Pangalos, vice-presidente executivo da AstraZeneca, em comunicado.

A empresa está contando com estudos adicionais para reavaliar o destino do produto. Mais cinco testes estão em andamento para estudar o coquetel de anticorpos como tratamento ou na prevenção da doença.