São Gonçalo terá vacinação à noite no Mutondo e Arsenal

Em São Gonçalo, 12 pontos de vacinação estarão à disposição, quatro com drive thru. Dez funcionam das 8h às 17h - Foto: Divulgação / Prefeitura de São Gonçalo

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O município de São Gonçalo continua vacinando pessoas com mais de 34 anos da população em geral contra o coronavírus nesta terça (29). Doze pontos de vacinação estarão à disposição, quatro com drive thru. Dez funcionam das 8h às 17h. A Clínica Gonçalense do Mutondo e a Clínica Dr. Zerbini, no Arsenal, vão funcionar até 21h. O objetivo é atender os gonçalenses após o retorno do trabalho, desafogando também os pontos de vacinação nas primeiras horas da manhã. Nestas duas unidades, os gonçalenses devem chegar até as 20h30 e nos outros locais até 16h30. As vacinas CoronaVac e Astrazeneca estão disponíveis em todas as unidades. A Pfizer está em nove locais.

Além da população em geral, São Gonçalo continua vacinando portuários, trabalhadores da educação, profissionais de educação física, guardas municipais, veterinários - que precisam estar trabalhando e comprovar o vínculo com São Gonçalo (empregatício ou de residência); grávidas, puérperas e lactantes com bebês de até 12 meses sem comorbidades com autorização médica; estagiários da saúde atuando em unidade hospitalar, pessoas com comorbidades, pessoas que têm doenças neurológicas crônicas, pessoas com deficiência permanente, pessoas com síndrome de down, trabalhadores da saúde da linha de frente e profissionais da saúde - todos acima dos 18 anos.

Para a segunda dose, as vacinas Astrazeneca e Coronavac estão disponíveis. A primeira para quem tem mais de 12 semanas de vacinado e a segunda para quem tem mais de 21 dias de vacinado. A segunda dose da Pfizer ainda não está disponível. Para a segunda dose, todos devem estar munidos com o comprovante da primeira dose da vacina aplicada no município. Uma terceira dose da vacina contra covid-19, produzida pela AstraZeneca com a Universidade de Oxford, produz forte resposta imune, disseram pesquisadores ontem (28), acrescentando que ainda não há evidências de que essa dose de reforço é necessária, especialmente devido à falta de vacinas em alguns países.

O estudo, da Universidade de Oxford, mostrou que uma terceira dose da vacina aumenta as respostas imunes de anticorpos e de células T. Ao mesmo tempo, a aplicação da segunda dose pode ser adiada para até 45 semanas após a aplicação da primeira e, ainda assim, levar a um aprimoramento da resposta imune.

O governo do Reino Unido diz que analisa planos para uma campanha de aplicação de doses de reforço no outono do Hemisfério Norte, com três quintos dos adultos já com as duas doses de vacinas contra covid-19 aplicadas.

Andrew Pollard, diretor do Grupo de Vacinas de Oxford, afirmou que as evidências de que a vacina protege contra as variantes existentes por um período sustentável significam que uma dose de reforço pode não ser necessária.

"Temos de estar numa posição em que podemos aplicar a dose de reforço caso isso se mostre necessário. Não temos, no entanto, nenhuma exigência de que será", disse ele a jornalistas.

"Neste momento, com uma alta taxa de proteção na população do Reino Unido e nenhuma evidência de que isso foi perdido, aplicar terceira dose no Reino Unido, enquanto outros países têm zero dose, não é aceitável."

Estudos anteriores mostraram que a vacina, criada pela Universidade de Oxford e licenciada pela AstraZeneca, tem eficácia maior quando o intervalo de aplicação entre as doses é ampliado para 12 semanas, em vez de quatro.

A pesquisa anunciada ontem foi divulgada sem a revisão de outros cientistas e analisou 30 participantes que receberam uma segunda dose tardia e 90 que receberam uma terceira dose. Todos os participantes tinham menos de 55 anos.

O estudo ajuda a amenizar preocupações de que vacinas contra covid-19 baseadas em vetores virais, como as da AstraZeneca e da Johnson & Johnson, possam perder sua potência se aplicações anuais forem necessárias, dado o risco de que o corpo produza resposta imune contra os vetores que carregam as informações genéticas da vacina.

"Tem havido algumas preocupações de que não poderíamos usar essa vacina num regime de doses de reforço, e certamente não é isso que os dados estão sugerindo", disse a autora do estudo Tereza Lambe, do Instituto Jenner, de Oxford.