Incentivo: Acierj está atenta ao mercado de videogames

Seguindo a linha que vem implementando, de virada de chave tecnológica, a Associação Comercial e Industrial do Estado do Rio de Janeiro (Acierj) está de olho no mercado de videogames, como forma de incentivar segmentos e dar oportunidades profissionais. A previsão do setor é que a barreira dos US$ 350 bilhões seja alcançada até 2025, se sobrepondo às indústrias de filmes, músicas e shows combinados.

Para abrir um leque de opções e buscar propostas que possam ser implementadas em Niterói o vice-presidente da Acierj, Igor Baldez, visitou a sede da RioGamer, no Ed. Novocais do Porto, em Santo Cristo, no Rio. A ideia é buscar parcerias que possam incentivar jovens e até mesmo adultos a buscarem crescimento para ingressarem num mercado que está cada vez mais em alta .

"Esse é um mercado com crescimento robusto e Niterói parte na frente em se apropriar desse novo horizonte, estruturando-se para se tornar um grande centro de inovação e exportação de serviços nessa indústria. A exportação de serviços com alto valor agregado, trará sustentabilidade à economia da cidade, criando um centro de atração para investidores, altos executivos, empresas de tecnologia, academia e demais atores dessa indústria. Por outro lado abre um leque de opções para jovens de várias camadas sociais", comentou Baldez, na sua visita à sede da RioGamer no Ed Novocais do Porto, em Santo Cristo.

O mercado games mundial vai ultrapassar a barreira dos US$350 bilhões até 2025, se sobrepondo as indústrias de filmes, músicas e shows combinados. Somente no Brasil as indústrias de jogos e esportes eletrônicos irão gerar um resultado superior a US$3.3 bilhões.

Mais de 50 novas profissões ligadas à indústria de games já estão no mercado sem que haja uma estrutura acadêmica formal de suporte a essa formação. As "profissões tradicionais" tendem a perder cada vez mais espaço para essa nova realidade.

RioGamer está lançando o projeto #CódigoBrazuca de que aborda a temática de transformar a vida de jovens estudantes através de um curso de capacitação em desenvolvimento de Jogos Eletrônicos.

"Dada à enorme carência no mercado desses profissionais, acreditamos que em 10 meses eles estarão prontos para serem inseridos no mercado de trabalho como devs trainees (jovem aprendiz)", acredita Paulo Espanha,
diretor presidente da RioGamer.

Segundo Espanha, os mais destacados terão duas opções: integrar o Studio Lab RioGamer, um software house de desenvolvimento de sistemas, capaz de atender startups de games e estúdios estrangeiros em forma de outsourcing, ou serão convidados a participar do programa de pré-aceleração para tirarem do papel suas ideias e criarem seus próprios estúdios de games.

"Niterói parte na frente para se apropriar desse novo espaço, estruturando-se para se tornar um grande centro de inovação e exportação de serviços nessa indústria. A exportação de serviços com alto valor agregado trará sustentabilidade à economia da cidade criando um centro de atração para
investidores, altos executivos, empresas de tecnologia, academia e demais atores dessa indústria", prevê Igor Baldez.