Saúde à beira e um colapso

Paulo Ziulkoski Presidente da CNM - Foto: Divulgação

Cidades
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Paulo Ziulkoski, presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM), criticou a aprovação, pelo Senado Federal, do PL 2.564/2020 com a retirada da emenda 2, apresentada pelo senador Wellington Fagundes (PL-MT). Segundo ele, como aprovado, o piso salarial nacional do enfermeiro, do técnico de enfermagem, do auxiliar de enfermagem e da parteira trará um impacto direto imediato às gestões Municipais de R$ 20 bilhões ao ano levando-as ao colapso.

Ele lembra que o impacto previsto representa praticamente todo o repasse de 2020 destinado à Atencao Basica feito pelo governo federal aos Fundos Municipais de Saude. Isso significa menos recursos para a atividade fim em Saúde.

"Serão menos recursos para unidades de saúde, compra de medicamentos, dentre outras necessidades que impactam diretamente a vida da população. Uma votação irresponsável fiscalmente, que mais uma vez joga a conta para cima do cidadão", diz em comunicado divulgado.

Hoje, são mais de 781,4 mil profissionais contratados direta e indiretamente pelos Municipios.