No Dia Mundial de Combate à Aids, SG tem evento de saúde

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Para lembrar e orientar a população sobre as infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) e principalmente sobre HIV/Aids, a coordenação do Programa de ISTs/Aids e hepatites virais da Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil de São Gonçalo fará evento em Alcântara no Dia Mundial de Combate à Aids, lembrado neste dia 1º de dezembro, das 10h às 15h, em frente ao popular Prédio do Relógio.

Na ação, os gonçalenses poderão fazer testes rápidos de HIV, hepatite B e C e sífilis. O morador que tiver resultado reagente de qualquer uma dessas doenças poderá ser encaminhado para as unidades de saúde que realizam os tratamentos, inclusive as gestantes, que fazem o pré-natal na Policlínica Gonçalense de Referência para Doenças Crônicas e Transmissíveis, na Parada 40. "Atualmente, São Gonçalo tem 4.675 pacientes em tratamento de HIV na cidade. Só este ano, 362 novos pacientes iniciaram o tratamento. Felizmente, 81% dos casos estão com carga viral indetectável (não transmitem o HIV por via sexual) na cidade", explicou Monique Gonzalez, coordenadora da policlínica.

O objetivo da ação é ampliar o número de pessoas testadas para HIV, Hepatites B e C e sífilis na cidade, além de desenvolver ações de promoção e prevenção de saúde. "A detecção precoce do diagnóstico permite o início do tratamento e diminui, assim, a transmissão desses agravos. Também falaremos sobre a prevenção das doenças e haverá distribuição de preservativos masculinos e femininos", contou Monique.

Os pacientes da policlínica e demais interessados terão uma roda de conversa especial sobre a importância de ter uma boa adesão ao tratamento com os antirretrovirais; carga viral indetectável; parceria sorodiscordante; efeito colateral da medicação e medidas de prevenção. A ação acontece no dia 7 de dezembro, às 8h30. Para os profissionais da saúde, haverá oficina de prevenção combinada para enfermeiros da Estratégia de Saúde da Família e psicólogos do Nasf entre os dias 6 e 15 de dezembro, das 9h às 16h, no auditório da Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil, em Boa Vista (Shopping São Gonçalo).

No mundo, segundo o programa das Nações Unidas (Unaids), estima-se que haja mais de 30 milhões de pessoas infectadas pelo vírus. Atualmente, cerca de 920 mil pessoas convivem com o HIV no Brasil. Dessas, 89% foram diagnosticadas, 77% fazem tratamento com terapia antirretroviral e 94% estão em tratamento e não transmitem o HIV por via sexual por terem atingido carga viral indetectável.

Carga viral indetectável - "Segundo estudos apresentados pelo Ministério da Saúde, o paciente com HIV com carga viral não-detectável há mais de seis meses, não transmite a infecção por relação sexual. As chances de transmitir o HIV, sendo não-detectável há mais de seis meses, é de 0,001%. Hoje, na saúde pública, a gente trabalha com esse indicador. A ideia é fazer diagnóstico para o HIV o quanto antes para inserir esse paciente no tratamento e conseguir zerar a carga viral dele. Assim, ele não transmite e, consequentemente, diminui a transmissão do HIV", finalizou Monique.