Eduardo Paes admite exagero em decreto

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A cidade do Rio de Janeiro ampliou ontem a lista de locais que deverão exigir comprovante de vacinação contra covid-19. Decreto da prefeitura passou a obrigar comprovante de vacinação em dia contra o coronavírus para entrar e permanecer em bares, lanchonetes, restaurantes, salões de beleza, shoppings centers e centros comerciais. A exigência vale também para qualquer meio de hospedagem, táxis e veículos de transporte privativo acionados por meio de aplicativo.

Após a repercussão do decreto, o prefeito Eduardo Paes voltou atrás e admitiu que houve exagero. Ele prometeu um novo decreto para hoje, cancelando as novas exigências.

"O passaporte vacinal é um garantia pra que a cidade continue aberta. É a garantia de que o Rio vai voltar a funcionar, como voltou. Ele diminui o risco de transmissão e protege as pessoas do risco de morte. Eu assinei o decreto mas tem de ver a praticidade e efetividade de algumas medidas mesmo. Não adianta criar medidas que a gente sabe que ninguém vai cumprir", disse o prefeito.

No fim de agosto, Eduardo Paes já tinha publicado decreto exigindo comprovante de vacinação para entrar em academias, clubes, estádios, cinemas, teatros, salas de concerto, salões de jogos, circos, recreação infantil, atividades de entretenimento, locais de visitação turísticas, museus, galerias e exposições de arte, aquário,
parques de diversões, parques temáticos, parques aquáticos, apresentações e drive-in, além de conferências, convenções e feiras comerciais.

O Rio imunizou 77,1% da população com 12 anos ou mais, o que significa que 22,9% da população carioca podem ser afetados diretamente pelas restrições.