Rio confirma 1º caso da Ômicron

Em nota, a Secretaria do Rio informou que mulher está com sintomas leves, sendo monitorada e em isolamento domiciliar - Foto: REUTERS / Lindsey Wasson

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A Secretaria Municipal de Saúde do Rio (SMS-Rio) confirmou ontem (20) o primeiro caso importado da variante Ômicron. Trata-se de uma brasileira de 27 anos, residente em Chicago (EUA), nos Estados Unidos, e que buscou atendimento em unidade de saúde municipal assim que chegou ao Brasil, no dia 13 deste mês.

Em nota, a secretaria informou que ela está com sintomas leves, sob monitoramento da Vigilância em Saúde da SMS-Rio e em isolamento domiciliar. Todos os contactantes rastreados testaram negativo.

De acordo com o esquema vacinal apresentado, a mulher, cuja identidade não foi revelada, tomou a segunda dose da vacina contra covid-19 em março deste ano e não tomou a dose de reforço.

Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), as primeiras observações indicam que a variante Ômicron se espalha mais facilmente do que o vírus Sars-CoV-2 originário e do que variantes como a Delta.

Ainda são necessários mais dados para saber se as infecções pela variante causam doenças mais graves ou mais mortes do que a infecção por outras variantes. Também não se sabe ainda se haverá reinfecções e infecções emergentes em pessoas totalmente vacinadas contra a covid-19. A variante Ômicron já foi detectada em 90 países até o momento.

Este mês, a Anvisa reafirmou a importância da vacinação e da utilização de medidas não farmacológicas, como o uso de máscara, o distanciamento social e a higienização das mãos.

O Ministério da Saúde autorizou, no fim de semana, a redução de um mês para aplicação da dose de reforço nos maiores de 18 anos. Ontem, a Prefeitura de Niterói passou a adotar o prazo quatro meses o intervalo entre a segunda dose e a dose de reforço/terceira dose da vacina contra a Covid-19 para pessoas a partir de 18 anos.

O município está em repescagem contínua para a aplicação da primeira e segunda dose da vacina. A segunda dose está sendo aplicada em pessoas a partir de 12 anos, com 8 semanas de intervalo da primeira dose. Para a dose de reforço/terceira dose em idosos a partir de 60 anos, profissionais e trabalhadores da saúde mantém o intervalo de 3 meses da segunda dose. A dose de reforço também está sendo aplicada em pessoas com alto grau de imunossupressão, a partir de 18 anos, que tenham tomado a segunda dose há pelo menos 28 dias.

Em São Gonçalo, a redução de prazo para a dose de reforço passa a valer a partir desta terça-feira (21), a Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil de São Gonçalo, seguindo o Plano Nacional de Imunização (PNI) do Ministério da Saúde, diminuiu o intervalo para aplicação da dose de reforço de cinco para quatro meses para todos com mais de 18 anos. Os imunossuprimidos também terão a dose de reforço respeitando o intervalo de quatro meses da dose adicional. Assim, este grupo terá quatro doses aplicadas.

A Secretaria vacina todos os gonçalenses com mais de 12 anos contra o coronavírus até a próxima quinta-feira (23). Na sexta-feira (24), véspera de Natal; e sábado (25), Natal, os pontos de vacinação não vão funcionar. A aplicação das vacinas será retomada na segunda-feira (27). São Gonçalo vacina neste período nas clínicas gonçalenses do Mutondo e Dr. Zerbini, no Arsenal, das 8h às 21h; e em outros onze locais, das 8h às 17h. A Unidade Municipal de Pronto-atendimento (Umpa) de Nova Cidade não vacina mais contra o coronavírus.

Todos os locais têm o imunizante da Janssen. Ele está sendo aplicado nos gonçalenses com mais de 18 anos e que têm intervalo de mais de dois meses da dose única. As gestantes e puérperas que tomaram dose única da Janssen fazem o reforço com a Pfizer. A Semsa continua aplicando as outras vacinas contra o coronavírus em toda a população com mais de 12 anos com a primeira e segunda dose, esta para quem tem intervalo de 21 dias.