Covid-19: Rio estuda aplicação de segunda dose de reforço

Segundo a secretaria, a segunda dose de reforço (DR2) já é uma realidade no Rio de Janeiro desde 27 de dezembro - Foto: Tânia Rego / Agência Brasil

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A Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro (SMS) avalia a possibilidade de aplicar a segunda dose de reforço das vacinas contra a covid-19 um ano após a primeira dose de reforço. A informação foi dada pelo secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, a um podcast e confirmada pela assessoria de imprensa da SMS.

Segundo a secretaria, a segunda dose de reforço (DR2) já é uma realidade no município do Rio de Janeiro desde 27 de dezembro de 2021, seguindo a recomendação do Ministério da Saúde, para pessoas com alto grau de imunossupressão.

"Para a população em geral, a Secretaria Municipal de Saúde avalia aplicar a DR2 um ano após o recebimento da dose de reforço (DR), ou seja, da terceira dose", explicou a SMS.

Busca ativa - Com apenas 52% das crianças vacinadas contra a covid-19, a prefeitura do Rio de Janeiro lançou ontem (10) duas estratégias de busca ativa para alcançar os pequenos que ainda não foram levados aos postos para iniciarem a imunização contra a doença: uma via Secretaria de Educação e outra via Secretaria de Saúde.

Atualmente a campanha de imunização está na fase de repescagem para todas as idades a partir dos 5 anos.

A primeira ação é voltada para o ambiente escolar, com o Programa Vacina na Escola. A Secretaria Municipal de Educação (SME) vai distribuir folhetos explicativos sobre a vacina contra a covid-19 a todos os estudantes de 5 a 11 anos, público que chega a 347 mil crianças matriculadas em 1.307 escolas públicas.

Junto com o folheto, será enviado um formulário que os responsáveis poderão preencher autorizando a aplicação das doses na escola, caso seja de interesse da família.

A data será informada com antecedência e, no dia marcado, a aplicação da vacina nas crianças que estiverem com a autorização ocorrerá no fim das aulas, entre 11h e 12h30 para o turno da manhã e de 15h30 a 17h à tarde.

"Se a família não puder ir até a vacina por qualquer motivo, a vacina vem até a escola. Isso simplifica o processo e faz com que as nossas crianças possam ter a oportunidade de se vacinar, sempre com a autorização do responsável. Acreditamos muito nesta parceria família-escola para que a educação funcione muito bem. Vacinar as crianças permite mais abraços e mais segurança para as nossas escolas", disse o secretário municipal de Educação, Renan Ferreirinha.

De acordo com a prefeitura, os pais que quiserem acompanhar a vacinação da criança podem chegar no horário previsto para ter acesso ao local. A previsão é de que todas as escolas recebam as equipes de saúde dentro de 45 dias.

A outra ação da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) é cruzar os cadastros da Estratégia Saúde da Família com os dados do Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI). Dessa forma, a pasta pretende identificar as crianças que não tenham registro da vacina da covid-19, além de outros imunizantes do calendário vacinal que possam estar em atraso.

Com isso, os agentes comunitários de saúde irão às casas dessas crianças e poderão vaciná-las no próprio domicílio, se o responsável estiver no local.