Arnaldo Jabor é velado no MAM

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O corpo do cineasta e jornalista Arnaldo Jabor, de 81 anos, que morreu na terça-feira (15), vítima de complicações decorrentes de um AVC, foi velado no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Companheiros de cinema, amigos e fãs, entre os quais os diretores cinematográficos Bárbara Paz e Zelito Viana, e a diretora de televisão Amora Mautner, prestaram suas últimas homenagens ao carioca Jabor. Os três filhos do cineasta - João Pedro, Carolina e Juliana - estiveram presentes ao velório no Rio.

Um dos fundadores do Cinema Novo, o cineasta Cacá Diegues disse que Jabor foi uma das pessoas mais importantes da cultura brasileira moderna. "Ele viu o Brasil do jeito que a gente gostaria de ver também. É um amigo inigualável, uma pessoa da qual jamais esquecerei. É um amigo inesquecível. Já estou com muita saudade dele".

Nas redes sociais, a atriz Fernanda Torres, afirmou que "o Brasil perde um provocador maravilhoso, um grande revolucionário. Grande Jabor!". Aos 20 anos, Fernanda Torres ganhou o prêmio de melhor atriz no Festival de Cannes, por seu papel no filme de Jabor "Eu Sei que Vou te Amar".

O ex-presidente da Academia Brasileira de Letras (ABL), professor e poeta Marco Lucchesi, destacou que "Arnaldo Jabor representa parte da história do cinema brasileiro recente. "Alma inquieta trazia dentro si todos os ventos. Mansos e bravios. Um temporal. Um estado permanente de alerta e combate", afirmou Lucchesi.