Maconha medicinal

Plantação era cultivada em área de preservação ambiental - Foto: Divulgação

Cidades
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O deputado estadual Anderson Moraes (PL) protocolou um projeto de lei na Alerj para proibir fazendas de cannabis no Estado que tenham fins medicinais, ou qualquer outra finalidade, mas não estejam devidamente autorizadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e vinculada a empresas farmacêuticas que utilizem a planta para produção de medicamentos. O parlamentar é contra o cultivo caseiro sob alegação de uso medicinal, como vem ocorrendo no Estado e gerando disputas judiciais. "Precisamos reforçar a fiscalização: para impedir o cultivo que não tenha os controles sanitário e farmacêutico necessários", ressaltou o deputado. Mas a grande questão é alto preço dos medicamentos "à base de maconha" cobrado pela indústria farmacêutica, que chegam a custar mais de R$ 4 mil, o que impede o tratamento dos pacientes. O mais consumido, o óleo de CBD (Canabidiol), de 30 mg/ml, custa mais de R$ 2,1 mil na farmácia, mas pode ser comprado por R$ 200 nas associações de pacientes que plantam e fazem o produto sem fins lucrativos e recorrem à justiça para funcionar na legalidade.