Inclusão social através da educação

A ideia desta distribuição de bolsas e bolsa auxílio é gerar inclusão de alunos mais vulneráveis, que dificilmente têm acesso ao ensino - Foto: Divulgação

Rio de Janeiro
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De acordo com uma pesquisa recente realizada pela Universidade Federal de Uberlândia, 59,1% dos estudantes de pós-graduação pensam em desistir dos estudos, e uma das principais causas é a dificuldade de conciliar os estudos com o trabalho. Pensando nisso e com o intuito de combater desigualdades e promover oportunidades, principalmente para as pessoas pretxs, o Instituto Guetto tem trabalhado para construir um ambiente mais inclusivo dentro do meio acadêmico e gerar ferramentas para manter essas pessoas no curso até o final.

Por isso, a Instituição sem fins lucrativos que promove a equidade racial, social e combate ao racismo tem realizado diversas parcerias que podem ajudar neste processo. Uma delas é a Fundação Getúlio Vargas. O local, através da Ebape, está oferecendo bolsas para Pós-Graduação Acadêmica em Administração, composto por Mestrado e Doutorado na área. A proposta envolve acesso a bolsas-auxílio, visando a dedicação exclusiva do aluno, colaborando com a inclusão social.

Para Vitor Del Rey, presidente do Instituto Guetto, mestre em administração pública pela FGV, TedX Talker e ativista social, é importante que este tipo de vaga chegue ao conhecimento do público mais vulnerável. “A Fundação Getúlio Vargas promove aos seus alunos chances únicas no mercado de trabalho e na vida. Aproximar esta oportunidade da comunidade negra é possibilitar um futuro transformador para pessoas com poucas ou nenhuma oportunidade”.

Como esta oportunidade exige nível de inglês avançado, os alunos interessados podem procurar alguns suportes. Um deles é o curso Black to Black, uma plataforma facilitadora da língua inglesa para estudantes, empresários, educadores e comunicadores negros. “Nosso objetivo é conectar nossos sonhos em qualquer território, ampliar nossas possibilidades, gerar renda e trazer resultados aos nossos negócios. Sempre digo que a gente já deu conta de coisa muito mais difícil que o inglês", garante Sarah de Paula, fundadora do Black to Black.

Outra opção seria a Educafro, espaço que busca a inclusão de negros, em especial, e pobres em geral, nas universidades públicas, prioritariamente, ou em uma universidade particular com bolsa de estudos, com a finalidade de possibilitar empoderamento e mobilidade social para população pobre e afro-brasileira. As aulas são gratuitas e no formato EaD. Para participar, basta clicar no link (https://www.educafro.org.br/associados/register.php), ser uma pessoa associada e se inscrever no formulário (https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSe1Xx2vuecCQm2Q2Yzd5koBVY2G7dcOt_tCHW6hZvYrY-5veg/viewform).

Mais informações sobre o programa da FGV estão disponíveis em https://ebape.fgv.br/programas/msc-phd/home