Esclerose múltipla atinge 40 mil no Brasil

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A campanha de 2022 para o Dia Mundial da Esclerose Múltipla, celebrado em 31 de maio, visa desafiar as barreiras sociais e criar conexões entre as pessoas afetadas pela doença que, segundo a Associação Brasileira de Esclerose Múltipla (ABEM), atinge cerca de 2,8 milhões de indivíduos em todo o mundo. Já no Brasil, 40 mil é o número estimado de pacientes que vivem com a doença.

Segundo o médico Marcus Tulius, neurologista do Complexo Hospitalar de Niterói (CHN), a esclerose múltipla é uma doença neurológica, crônica e autoimune, ou seja, as células de defesa do organismo atacam o próprio sistema nervoso central, provocando lesões cerebrais e medulares.

"A esclerose múltipla (EM) é uma das doenças mais comuns do sistema nervoso central e afeta o cérebro e a medula espinhal. A doença pode apresentar diversos sintomas: fadiga intensa; alterações ligadas à fala, à deglutição e ao equilíbrio da coordenação motora; transtornos cognitivos, emocionais e sexuais e disfunção intestinal e urinária, entre outros. A causa da doença ainda é desconhecida e, na maioria dos casos, o diagnóstico acontece entre 20 e 40 anos, com ocorrência duas a três vezes maior em mulheres", explica o neurologista.

O médico destaca que a esclerose múltipla não tem cura, mas os tratamentos medicamentosos disponíveis podem modificar o curso da doença, pois os remédios reduzem a atividade inflamatória e as crises.