Violência obstétrica

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A Frente Parlamentar de Combate à Violência Obstétrica e Mortalidade Materna da Alerj, presidida por Mônica Francisco, encontrou ontem, na Maternidade Municipal Dr. Mário Niajar, em São Gonçalo, número insuficiente de funcionários, técnicos de enfermagem recebendo menos de salário mínimo e enfermeiros menos que o piso regional. Segundo a deputada, de fevereiro a abril a maternidade registrou 39 óbitos fetais, incluindo abortos e casos que já chegaram com óbito. Os leitos do centro obstétrico não são camas para parto, o que faz com que gestantes sejam transferidas para a sala de parto, já em estágio avançado do processo, em cadeira de rodas ou andando. Na sala de parto, elas têm apenas uma opção de posição para parir. A maternidade não conta com tecnologias não invasivas para alívio da dor do parto nem parto humanizado. Não há ambulância, segundo funcionários.