Mantida prisão preventiva de Jairinho

Ex-vereador e a professora Monique Medeiros foram denunciados pelo Ministério Público do Rio(MPRJ) pela morte do filho dela, Henry Borel - Foto: Tânia Rêgo / Agência Brasil

Rio de Janeiro
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O Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ) decidiu manter a prisão preventiva do médico e ex-vereador Jairo Souza Santos Júnior, conhecido como Dr. Jairinho. A defesa de Jairinho, que havia pedido a revogação da custódia teve o pedido negado pela juíza da 2ª Vara Criminal do tribunal Elizabeth Machado Louro.

A juíza decidiu manter a custódia pois, de acordo com ela, a oitiva dos peritos, ao contrário do que afirma a defesa, não trouxe ao processo qualquer fato novo, senão a reprodução das conclusões e opiniões já lançadas nos respectivos laudos.

Em maio de 2021, Jairinho e a professora Monique Medeiros foram denunciados pelo Ministério Público do Rio(MPRJ) pela morte do filho dela, Henry Borel, de 4 anos. Os dois tornaram-se réus e são julgados no Tribunal de Júri por homicídio triplamente qualificado, tortura, fraude processual e coação no curso do processo.

No dia 13, Jairinho foi interrogado na 2ª Vara Criminal e se defendeu das acusações. Ele se declarou inocente e apresentou sua versão para os fatos, questionando os procedimentos médicos adotados no Hospital Barra D'Or, onde Henry foi atendido. A juíza negou também outros pedidos da defesa do ex-vereador, entre eles, o de ouvir o radiologista responsável do Hospital Barra D'Or e os auxiliares de necropsia que, segundo o perito oficial, foram os responsáveis pelas tomadas fotográficas do cadáver, além das médicas e da enfermeira.