Comércio de Niterói se prepara para as vendas de fim de ano

Expectativa de aumento é de 12%, com a geração de até 3 mil empregos - Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

Niterói
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O comerciante de Niterói se prepara com otimismo para as vendas de fim de ano. A categoria na cidade espera fechar este segundo semestre com movimento 12% superior ao dos primeiros seis meses do ano, acompanhando a tendência apontada pela Associação Brasileira do Varejo (ABV). Segundo o presidente do Sindicato dos Lojistas (Sindilojas) de Niterói, Charbel Tauil, a expectativa é de que o comércio do município retorne aos números de antes da pandemia apesar do impacto da Guerra da Ucrânia sobre alguns produtos e insumos e do endividamento da população.

Além do impacto da segunda parcela do 13º salário no bolso dos trabalhadores, outros fatores contribuem para o otimismo do setor na cidade. "Hoje temos uma baixa de inflação é até mesmo deflação. Medidas do governo federal como a redução nos preços dos combustíveis e nos impostos de mais e 4 mil produtos devem contribuir para aquecer as vendas neste final de ano", explica, acrescentando que a Copa do Mundo, disputada em novembro e dezembro, também deve contribuir para aquecer o comércio neste fim de ano.

Apesar do ano atípico para o comércio varejista, que ainda sofre com os efeitos das restrições impostas pela pandemia, Charbel Tauil ressalta o otimismo no setor. "Nós tivemos um final de ano passado retraído, com a economia ainda bastante afetada pelas restrições, porém o cenário agora para este final de ano já é bem melhor", avalia.

Empregos - O otimismo dos comerciantes pode gerar empregos neste fim de ano. Segundo o presidente do Sindilojas, boa parte dos empresários tem intenção de fazer contratações, como ocorre todos os anos. Segundo ele a estimativa inicial era de que essas contratações fossem 8% menores que no ano passado devido ao endividamento do brasileiro, agravado pela pandemia, que atinge hoje 78% das famílias, conforme dados da Confederação Nacional do Comércio (CNC).

Mas, segundo ele, tudo indica que esse percentual deve ser alterado porque o cenário econômico está melhorando e deixando o setor otimista para fazer mais contratações do que as inicialmente previstas.

"Consequentemente, isto irá permitir a abertura de novos postos de trabalho temporários. E muitos deles poderão se tornar efetivos caso esta política econômica seja mantida", explica Charbel Tauil.