Rio de Janeiro inaugura novo centro cirúrgico na capital
Meta é realizar 30 mil procedimentos ao ano no Hospital Ronaldo Gazolla
O prefeito do Rio, Eduardo Paes, e a ministra da Saúde, Nísia Trindade, inauguraram na última sexta-feira (7) o Super Centro Carioca de Cirurgia. Ele funcionará em novas instalações do Hospital Municipal Ronaldo Gazolla, em Acari, na Zona Norte da capital. A reforma e a compra de equipamentos contaram com recursos do governo federal. A expectativa é realizar 30 mil procedimentos cirúrgicos por ano.
A criação do Super Centro Carioca de Cirurgia é parte de um programa anunciado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em fevereiro, cujo objetivo é reduzir as filas de cirurgias eletivas, exames e consultas especializadas no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Para ter acesso aos recursos, cada estado elabora o seu plano de ação, que fixa as prioridades conforme a realidade local.
Com 13 salas cirúrgicas, o Super Centro Carioca de Cirurgia é resultado de uma reforma e ampliação do antigo centro cirúrgico do Hospital Municipal Ronaldo Gazolla. Equipado com aparelhos de alta tecnologia, o espaço tem uma área total de 930 metros quadrados.
Segundo o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, a nova estrutura permitirá a redução das maiores filas que são as das cirurgias de hérnia e de vesícula. No local, também poderão ser realizados outros procedimentos como litotripsia, vasectomia, hidrocele, postectomia, escleroterapia, laqueadura por vídeo, hemorroidectomia, tireoidectomia e correção de fissura e fístula.
Soranz disse que a inauguração do Super Centro Carioca de Cirurgia é mais uma etapa da recuperação do Hospital Municipal Ronaldo Gazolla, iniciada durante a pandemia da covid-19.
"Esse hospital estava praticamente fechado. A gente tinha menos da metade funcionando. E foi por uma decisão do prefeito Eduardo Paes que a gente investiu aqui para recuperar essa unidade que é tão importante para cidade do Rio de Janeiro. E agora a gente conclui um processo de transformação. A gente deixa de fazer somente o atendimento clínico e vamos focar nas maiores filas do sistema. Esse hospital vai ser responsável por 20% de todas as cirurgias que são feitas na cidade do Rio de Janeiro", disse o secretário.
Reformas também foram realizadas nos ambulatórios do Hospital Municipal Ronaldo Gazolla. Em média, podem ser realizados 17 mil atendimentos por mês em mais de 20 especialidades. Segundo a ministra Nísia Trindade, populações de outras cidades, além da capital, também serão atendidas. "Esses hospitais têm que estar também direcionados para as necessidades do município e do estado. É assim que nós vamos trabalhar. Temos que trabalhar juntos", disse.