Nova Marquês do Paraná é premiada pelo Instituto de Arquitetos do Brasil-IAB

A modernização da Marquês de Paraná foi entregue em junho. Além de uma quarta faixa, exclusiva para ônibus, em cada sentido, ganhou ciclovia bidirecional - Foto: Douglas Macedo / Divulgação

Niterói
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O projeto da Nova Marquês do Paraná conquistou o prêmio da categoria Urbanismo e Paisagismo concedido anualmente pelo Instituto de Arquitetos do Brasil. A 58ª edição da premiação, realizada de forma virtual na segunda-feira (21), busca premiar os projetos e personalidades que se destacaram no ano. Para a comissão julgadora, o projeto se destacou pela criação de áreas de circulação para pedestre e de áreas verdes onde antes imperava o rodoviarismo.

O secretário municipal de Urbanismo e Mobilidade, Renato Barandier, destaca que o prêmio é o mais tradicional da arquitetura brasileira.

"A característica marcante da Nova Avenida Marquês do Paraná é o resgate do espaço público. Aquele era um espaço deteriorado, degradado que foi reabilitado. Este prêmio nacional coroa a administração do prefeito Rodrigo Neves, colocando o urbanismo na pauta, na agenda de desenvolvimento da cidade. Nós também tivemos outras grandes obras urbanísticas como a Transoceânica e, agora, a requalificação do entorno do Mercado Municipal. Em um momento em que o Brasil e o estado do Rio de Janeiro infelizmente se encontram nessa crise profunda, Niterói está brilhando e conseguindo se destacar”.

O projeto – A Nova Avenida Marquês de Paraná foi entregue em junho deste ano. O trabalho incluiu a instalação de uma quarta faixa viária, exclusiva para ônibus, em cada sentido da avenida, ciclovia bidirecional, e uma nova parada de ônibus sobre o mergulhão Ângela Fernandes, nos mesmos moldes arquitetônicos das estações da TransOceânica. Além disso, o passeio dos dois lados da avenida ganhou acessibilidade e novo paisagismo. Também houve melhorias na drenagem, na iluminação, que agora é de LED, e na e sinalização para motoristas e pedestres.

No boulevard foi construída uma cisterna para captar a água da chuva com capacidade para até 60 mil litros. Essa água é usada para irrigar os canteiros do local. Para a realização da obra, o Município fez a desapropriação e demolição de mais de 80 imóveis no trecho entre as ruas Doutor Celestino e Miguel de Frias que eram necessárias para o alargamento da via e a implantação da ciclovia.