Niterói autoriza volta às aulas presenciais na rede particular de ensino

Salas de aula que ficaram vazias durante quase todo o ano passado podem voltar a receber estudantes da rede particular a partir do próximo dia 1 de fevereiro - Foto: Divulgação

Niterói
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Escolas particulares de Niterói estão autorizadas, a partir de próxima segunda (1º), a retomar com as aulas presenciais. A novidade, publicada hoje no Diário Oficial do município, vale tanto pra o Ensino Infantil e para o Fundamental, uma vez que escolas de Ensino Médio já tem permissão para promover aulas presenciais desde outubro. Inicialmente, o funcionamento será com ensino híbrido, modalidade que concilia o online com o presencial em turmas reduzidas.

A decisão, de acordo com técnicos das secretarias municipais de Saúde e Educação, levou em conta estudos atualizados sobre a transmissão do coronavírus em crianças e o monitoramento de registro de casos na comunidade escolar. Para a abertura das escolas, será preciso cumprir todos os protocolos de segurança determinados pela Vigilância Sanitária.

Com base no Plano de Transição, os ensinos médio e fundamental se tornam essenciais no estágio Laranja. No estágio amarelo nível 2, a educação infantil também passa a ser considerada como essencial. Sobre a volta às aulas na rede municipal de ensino, que vai encerrar o ano letivo de 2020 em fevereiro, o prefeito Axel Grael explicou que será apresentado um cronograma em breve.

"A Sociedade Brasileira de Pediatria e outras entidades importantes da área médica no país têm se posicionado a favor da volta às aulas e temos tido este diálogo com os profissionais de saúde para que a retomada das atividades escolares seja feita da forma mais segura. Em Niterói, hoje, temos as condições adequadas para tomar essa decisão. Vamos monitorar permanentemente e, se for preciso, recuaremos como aconteceu em outros países ", disse Grael.

 

Vinícius Wu, secretário municipal de Educação, enfatizou que Niterói vai investir num programa de inclusão digital que envolve também a tutoria para auxiliar os professores com o ensino on-line. "É preciso agir com responsabilidade, ouvindo o que diz a ciência e criando condições para que as escolas construam seus locais de adaptação, discutam com a comunidade, e enfrentem uma série de questões que envolvem, inclusive, a saúde mental das crianças", explicou.