DH investiga possível atentado em morte de ex-chefe de gabinete

O policial militar Vilmar da Silva Freitas Júnior, que estava com Mariana dentro do carro era o alvo do possível atentado. Ele foi socorrido e segue internado. - Foto: Reprodução

Niterói
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A Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí comanda as investigações sobre o homicídio de Mariana Soares Queiroz, ex-chefe de gabinete do ex-vereador de Niterói Carlos Macedo (Patriota), assassinada na sexta (16) em frente ao Detran de Fonseca, em Niterói.

Conforme informações preliminares, ela estava acompanhada do policial militar Vilmar da Silva Freitas Júnior, que estava à paisana, que era o alvo do possível atentado. Ambos estavam em um carro estacionado quando o crime aconteceu.

Vilmar foi socorrido e levado para o Hospital Estadual Azevedo Lima. Seu estado de saúde não foi divulgado. Testemunhas relataram à polícia que um homem vestindo roupas pretas, e em uma moto, parou ao lado do carro e efetuou vários disparos. Mariana morreu dentro do carro e o veículo foi periciado ainda no local.

Vítima era suspeita de ser mandante de homicídio

Mariana era suspeita de ter sido a mandante da morte do vereador eleito Lúcio Diniz Araújo Martelo, de 44 anos, conhecido como Lúcio da Nevada, em 2012. Após investigações da Polícia Civil e do Ministério Público, a equipe do ex-vereador Carlos Macedo passou a ser considerada como a mais interessada na morte de Nevada.

Principal articuladora de Macedo, Mariana foi quem provavelmente encomendou a morte de Lúcio do Nevada, segundo o MP. Ela chegou a ser presa pelo crime, mas ganhou liberdade após conseguir um habeas corpus.

O Ministério Público denunciou Macedo, Mariana e mais quatro pessoas, sendo dois policiais militares, pela morte de Lúcio do Nevada. Apesar da decisão, Macedo não foi preso e cumpriu por quatro anos a função de vereador de Niterói.