Audiência debate Geosmina da Cedae com especialistas da UFRJ

O pedido é para que a companhia seja condenada por danos morais em virtude da alteração do odor, do gosto e da aparência da água consumida - Foto: Reprodução/TV Globo

Rio de Janeiro
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Os professores João Alfredo, coordenador do Laboratório de Análise Ambiental e Mineral da UFRJ, e Paulo Canedo, coordenador da Coordenadoria de Programas em Engenharia da Pós-graduação da COPPE/UFRJ, participaram na tarde desta quinta-feira (19), através da plataforma virtual TEAMS, da audiência pública relativa ao Incidente de Uniformização de Jurisprudência dentro do processo movido pelo engenheiro da computação Carlos Felipe Ribeiro Maradeia contra a Cedae.

O pedido é para que a companhia seja condenada por danos morais em virtude da alteração do odor, do gosto e da aparência da água consumida provocada por deficiência no abastecimento durante a possível presença de geosmina no tratamento na estação de Guandu.

A uniformização é necessária quando se pretende extinguir interpretações de teses a fim de criar uma jurisprudência a respeito de um tema. A relatora é a juíza Gracia Cristina Moreira do Rosário, integrante da Quinta Turma Recursal Cível.

O Incidente de Uniformização de Jurisprudência foi instaurado pelo Presidente da COJES - Desembargador Mauro Martins - para pacificar a controvérsia a respeito da responsabilidade da concessionária pela distribuição da água com a presença da substância geosmina, fato ocorrido em janeiro deste ano e que é objeto de diversas ações em tramitação pelo sistema de Juizados Especiais.

A audiência hoje realizada contou com a presença de diversos juízes integrantes da Turma Recursal Cível e dos advogados das partes.