Witzel: Tribunal define quais provas serão aceitas em impeachment

Defesa de Wilson Witzel afirmou que o governador afastado não tinha conhecimento das decisões tomadas na Saúde - Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil

Rio de Janeiro
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Por volta das 11h desta sexta-feira (4), se iniciou mais uma sessão do Tribunal Especial Misto que faz o julgamento do processo de impeachment de Wilson Witzel. Desta vez, serão discutidas quais provas serão aceitas no decorrer do julgamento.

A defesa do governador afastado pediu 13 testemunhas e afirma que Witzel não estava envolvido no esquema que envolve o processo de escolha da Organização de Saúde Iabas, responsável pelos hospitais de campanha do Estado do Rio, além de dizer que a OS foi escolha feita apenas pelo ex-secretário estadual de Saúde Edmar Santos e Gabriell Neves, que atuava como seu secretário. Ambos estão presos por meio de operações do Ministério Público em 2020.

Entre as testemunhas escolhidas pela defesa de Witzel, estão Edmar Santos, Gabriell Neves e o empresário Mário Peixoto, acusado de ser sócio oculto de algumas OSs. Peixoto também foi preso, mas desta vez pela Polícia Federal, por fraudes da área da saúde durante a pandemia.

Defesa apresentada ao Tribunal

Na última segunda-feira (30), os advogados do governador afastado Wilson Witzel apresentaram a defesa para o Tribunal Misto que faz o julgamento do caso de impeachment. O documento possui 100 páginas e traz uma lista com 21 nomes de testemuhas de defesa a serem intimadas.

No ofício, é citado o processo de impreachment da ex-presidente Dilma Rousseff.