Alerj regulamenta destinação dos recursos de royalties do pré-sal no estado

Medida vale para os royalties de petróleo do pré-sal decorrentes de áreas cuja declaração de comercialidade tenha ocorrido a partir de 3 de dezembro de 2012 - Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

Rio de Janeiro
Tpografia
  • Mínimo Pequeno Médio Grande Gigante
  • Fonte Padrão Helvetica Segoe Georgia Times

A Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou nesta quarta-feira (09/12), em primeira discussão, a Proposta de Emenda Constitucional 54/17, de autoria dos deputados André Ceciliano e Zeidan, ambos do PT, que regulamenta os percentuais dos recursos provenientes dos royalties do petróleo do pré-sal à Saúde e à Educação. A medida foi aprovada por 54 votos favoráveis a um contrário, e ainda precisa ser aprovada em segunda discussão na Casa.

Segundo o projeto, 25% dos royalties provenientes do pré-sal serão destinados ao financiamento do Sistema Único de Saúde (SUS). Já 75% destes royalties deverão ser aplicados no custeio de despesas com manutenção e desenvolvimento do ensino público, especialmente educação básica pública em tempo integral, inclusive relativas a pagamento de salários e outras verbas de natureza remuneratória a profissionais da Educação em efetivo exercício na rede pública. A PEC determina ainda que dos recursos destinados à Educação, ao menos 25% será destinado a manutenção, custeio e desenvolvimento das universidades públicas estaduais.

A medida vale para os royalties de petróleo do pré-sal decorrentes de áreas cuja declaração de comercialidade tenha ocorrido a partir de 3 de dezembro de 2012. A divisão percentual entre as áreas de Saúde e de Educação já é determinada pela Lei Federal 12.858/13.

Ceciliano, que é presidente da Alerj, destacou a crise financeira estadual, sobretudo nas universidades públicas. “A crise financeira enfrentada pelo Estado do Rio de Janeiro tem apresentado uma de suas piores fases na gestão da saúde pública estadual e na administração das universidades públicas, em especial a Uerj, que enfrenta desde de 2014, greves rotineiras em razão do atraso no pagamento dos salários”, destacou o parlamentar.