Prefeito de Magé nomeia sete familiares desde que assumiu, dia 1º

Prefeito de Magé nomeou sete parentes - Foto: Reprodução/ Facebook

Rio de Janeiro
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Desde que assumiu o cargo, no dia 1º de janeiro, O novo prefeito de Magé, Renato Cozzolino (PP), já nomeou sete parentes para cargos públicos. Cozzolino faz parte de uma tradicional família que atua há muitos anos na política na cidade da Baixada Fluminense. 

Os familiares nomeados e cargos são: Jamille Cozzolino, irmã do prefeito, vice-prefeita e secretária de Educação e Cultura; Lara Adario Torres, noiva do prefeito e secretária de Assistência Social e Direitos Humanos; Fernando José Assunção Cozzolino, primo e secretário de Trabalho e Renda; Vinícius Cozzolino Abrahão, primo e secretário de governo; Mauro Raphael Cozzolino Nascimento, primo e nomeado para a Secretaria de Fazenda; Felipe Menezes de Souza, cunhado do prefeito e secretário de Esporte, Turismo, Lazer e Terceira idade; e Samyr Hard, tio do prefeito e nomeado para a Secretaria de Infraestrutura.

De acordo com a Prefeitura de Magé, as nomeações dos secretários com vínculos de parentesco não são ilegais e que todos foram escolhidos pela experiência, formação técnica e confiança. Em uma nota divulgada, a prefeitura cita que são seis pessoas com vínculo de parentesco e não sete, porque não inclui o cunhado do prefeito na lista.

Ao falar sobre as nomeações, Cozzolino afirmou que o fato de parte dos nomeados estar ligado a ele por algum laço de parentesco é uma mera coincidência, e que as pessoas nomeadas são próximas e de sua confiança, destacando que em 16 secretarias, dez pastas não são ocupadas por familiares.

“Então, as pessoas que eu escolhi para compor o meu governo são pessoas qualificadas, técnicas, preparadas para tal função e pessoas da minha confiança. E, se não trabalhar, não der o melhor para a população, eu vou exonerar no outro dia. Eu botei aqui metas”, disse prefeito de Magé.

 

Fernando José Assunção Cozzolino, secretário de Trabalho e Renda e primo do prefeito já foi denunciado em por ser servidor fantasma da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).