BRT tomba após bater em poste, na Zona Oeste do Rio

Testemunhas do acidente contaram que a colisão teria sido causada por um carro que invadiu a pista exclusiva dos ônibus expressos - Foto: Reprodução

Rio de Janeiro
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Um ônibus do BRT tombou após bater em um poste na Avenida das Américas, altura de Guaratiba, na Zona Oeste do Rio. De acordo com o Corpo de Bombeiros, homens do quartel do bairro foram acionados às 19h46 para atuar no local, com reforço das unidades de Campo Grande, Santa Cruz, Sepetiba e Barra da Tijuca. Pelo menos uma passageira morreu no acidente.

De acordo com a Secretaria municipal de Saúde, 34 feridos foram socorridos para hospitais espalhados pelo Rio. Ao todo, cinco unidades de saúde municipais e uma estadual receberam vítimas da colisão. São elas: o Hospital Miguel Couto, no Leblon; o Hospital Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca; o Hospital Albert Schweitzer, em Realengo; o Hospital Getúlio Vargas, na Penha; o Hospital Pedro II, em Santa Cruz; e o Hospital Rocha Faria, em Campo Grande.

Testemunhas contam que a colisão teria sido causada por um carro de passeio que invadiu a pista exclusiva dos ônibus expressos. Fotos e vídeos mostram esse veículo capotado próximo ao ponto do acidente. Através de nota oficial, o consórcio que administra o BRT confirmou essa versão. "O articulado acabou virando, e uma passageira morreu no local", diz o texto enviado pelo consórcio.

O presidente do Sindicato dos Rodoviários, Sebastião José, se manifestou sobre o acidente e criticou "a falta de responsabilidade de alguns motoristas que insistem em transitar pelas calhas onde circulam os BRTs", "A direção do Sindicato de solidariza com as vitimas desse acidente cometido pela imprudência de alguém que, para ganhar alguns minutos para chegar ao seu destino, acabou por interromper o retorno para casa de chefes de família. Creio que, nos horários de rush, a prefeitura poderia intensificar a fiscalização com um número maior de guardas municipais em pontos considerados estratégicos e com maior incidência de acidentes", disse.

O BRT Rio faz campanhas permanentes nas suas redes sociais alertando sobre o perigo de invasão à sua pista exclusiva por motoristas, motociclistas, ciclistas e pedestres. Ressaltamos que apesar de trafegar em velocidade inferior àquelas verificadas nas faixas para automóveis e ônibus urbanos, um articulado precisa de mais tempo e espaço para realizar a frenagem total, o que torna qualquer invasão nas pistas exclusivas ainda mais perigosa.