São Gonçalo abre mais leitos para atender pacientes com Covid-19

Prefeito de São Gonçalo, José Luiz Nanci, durante visita aos leitos - Foto: Divulgação

São Gonçalo
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Com a abertura de mais 30 leitos para pacientes com Covid-19 em São Gonçalo, a taxa de ocupação nesta segunda-feira (07) ficou em cerca de 70% nos Centros de Tratamento Intensivo (CTIs) e de 50% nas enfermarias. Os novos leitos foram abertos nos Hospitais de Retaguarda Gonçalense (antigo Menino Deus) e Franciscano Nossa Senhora das Graças (Hospital das Freiras), em Lagoinha.

A secretaria de Saúde tem hoje 10 leitos de enfermaria (8 ocupados) e sete de CTI (todos ocupados) no Pronto Socorro Central; Hospital Franciscano dispõe de 20 leitos de CTI (17 ocupados) e 30 de enfermaria (18 ocupados); no Retaguarda Gonçalense, com a abertura do segundo andar, a unidade conta hoje com 20 leitos de CTI ( 13 ocupados) e 40 de enfermaria (14 ocupados) e no Pronto Socorro Infantil existe sete de CTI (quatro ocupados) e 12 de enfermaria (seis ocupados).

Percorrendo as unidades de saúde como faz todos os dias, o prefeito José Luiz Nanci voltou a garantir que nenhum gonçalense ficou aguardando em fila por uma vaga em enfermaria ou CTI.

“Desde o início da pandemia nós fizemos um planejamento, adquirindo o Hospital Menino Deus (hoje Retaguarda Gonçalense) e contratando leitos no Franciscano Nossa Senhora das Graças, compramos respiradores, monitores, testes rápidos, medicamentos e insumos e contratamos ainda mais médicos, enfermeiros e demais profissionais necessários para a abertura de novos leitos. Tudo com respeito ao dinheiro público e com prestação de contas no Diário Oficial, no link Transparência Coronavírus”, informou o prefeito.

Internação -- Na tarde do último domingo, deu entrada no Pronto Socorro Infantil, no Zé Garoto, o pequeno Enzo Raphael, de um ano e sete meses. Com febre, tosse, cansaço e diarreia, a criança está no leito dois do Centro de Tratamento Intensivo (CTI). A mãe do menino, a dona de casa Tatiane Mary Nogueira, de 32 anos, acredita que o filho possa ter contraído a doença do pai, que também apresenta sintomas do Covid-19.

"Meu marido trabalha com comércio e nos últimos dias vem apresentando sintomas do coronavírus. Estou cuidando do Enzo, mas preocupada com meus outros quatro filhos que estão em casa. Ele está recebendo toda a atenção aqui no hospital, mas é muito complicado. Nossa cabeça dá um nó", explicou Tatiane, moradora do bairro Engenho Pequeno.