São Gonçalo reforça ações de combate ao mosquito Aedes aegypti

O setor de Vigilância em Saúde Ambiental conta com 570 agentes para o controle - Foto: Divulgação / Prefeitura de São Gonçalo

São Gonçalo
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A população deve ter cuidado redobrado neste início de ano. Além de se preocupar com a contaminação da covid-19, os gonçalenses precisam ter atenção para evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. Este período, onde há sol forte de manhã e chuva à tarde, é propício para a reprodução do vetor.

O último Levantamento Rápido de Índices de Infestação do Aedes aegypti (Liraa) de São Gonçalo, realizado em setembro do ano passado, indicou o índice de 1,3 de infestação, considerado como risco médio.

Apesar do Liraa estar em risco médio e ter caído em relação a fevereiro de 2020, quando foi registrado 1,4 de infestação, o acúmulo de água das chuvas de verão com o sol forte é preocupante. “Os gonçalenses devem ficar atentos e olhar o que está à sua volta. De preferência, toda semana, fazer uma ronda no quintal e descartar e cuidar de tudo que acumula água. A fêmea do mosquito pode colocar até 300 ovos, que levam apenas uma semana para se transformarem em mosquito. O mais importante é não deixar o vetor nascer. Se tiver este trabalho, a gente evita problemas futuros”, explicou Adaly Fortunato, diretor do Departamento de Vigilância em Saúde Ambiental da Secretaria Municipal de Saúde de São Gonçalo.

O setor de Vigilância em Saúde Ambiental conta com 570 agentes para o controle das arboviroses. Eles visitam as casas a cada dois meses em todos os bairros, orientando os moradores sobre os possíveis criadouros de mosquito. E, se encontram larvas, fazem a eliminação e/ou aplicam larvicidas. Mas o trabalho dos agentes não é suficiente, já que a vigilância tem que ser constante. “A gente precisa muito da população. O agente passa a cada dois meses e se a população não tomar conta, não dá para controlar a reprodução dos mosquitos. É questão de cada um cuidar, questão de consciência”, reforçou Adaly, acrescentando que, em 2020, foram visitados 1.364.692 imóveis.

Além das equipes de visitação domiciliar, a Vigilância Ambiental também tem o pronto-atendimento. Qualquer cidadão pode ligar para o setor e pedir uma visita nos casos de infestação de qualquer vetor. Os atendimentos são feitos, em média, em uma semana. Nesses casos, os agentes averiguam a denúncia e realizam a ação necessária para acabar com os vetores. É importante salientar que todos os agentes vão devidamente uniformizados e identificados com crachá.

As denúncias podem ser feitas pelo telefone da Vigilância Ambiental (21) 3195-5198, ramal 1008 ou da Coordenação de Vetores (21) 2604-6446.