Arte gonçalense em debate no Teatro Municipal

Evento foi aberto com a mesa de debates "Arte Educação: O papel do artista na construção do imaginário periférico" - Foto: Luiz Carvalho/Divulgação

São Gonçalo
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Foi realizada, na quinta-feira, no Teatro Municipal, a primeira edição da Conferência de Artes Contemporâneas em São Gonçalo (Coarco-SG), que debateu a identidade territorial gonçalense, com o tema “Nós somos daquela Terra: diálogos cruzados entre arte e território”. O evento foi realizado pelo Governo Federal, através do Ministério da Cultura, Governo do Estado do Rio de Janeiro e Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, através da Lei Paulo Gustavo, com apoio da Secretaria de Turismo e Cultura de São Gonçalo.

“Hoje, quando a gente fala de São Gonçalo, quando a gente fala de território, a gente precisa trazer essa centralidade para São Gonçalo. Mais do que isso, a gente precisa fazer com que a arte circule dentro de São Gonçalo e esse é um desafio”, disse a secretária de Turismo e Cultura, Júlia Sobreira, que também ressaltou os investimentos na cultura da cidade através dos editais da Lei Paulo Gustavo e Aldir Blanc, que têm viabilizado a inserção da cultura em vários pontos, com protagonismo dos artistas gonçalenses.

O evento foi aberto com a mesa de debates “Arte Educação: O papel do artista na construção do imaginário periférico”, mediada por Savio Ribeiro, com participação do ator, diretor e escritor, Ivan de Oliveira, o historiador da arte e professor, João Ovídeo, o historiador e músico Jefferson Medeiros.

Neste debate foram compartilhadas as experiências de conexão entre aprendizado e arte, baseado na experiência dos convidados e suas vivências como artistas, fazedores de cultura e educadores locais, proporcionando novas visões de mundo e oportunidades aos moradores de comunidades de São Gonçalo.

A tarde e noite também foram de espaço para apresentações e debates enriquecedores com pesquisadores e curadores para dialogar dentro desse território gonçalense, para cruzar diálogos sobre identidade territorial, dinâmicas periféricas, poéticas artísticas, produções suburbanas e relações ficcionais.