EDUCAÇÃO E LUSOFONIA

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Quando crianças, sonhamos ser super-heróis: mudar o mundo, salvá-lo, resolvendo num piscar de olhos, todos os problemas, quer usando superpoderes, voando pelos ares, usando supervelocidade, ou com recurso a uma força acima do natural

Ao crescermos, reconhecemos a impraticabilidade do conceito, a inexequibilidade e impossibilidade de o fazer; aprendemos que temos de utilizar as nossas capacidades e competências, como humanos, para fazer a diferença. Labutamos diariamente, a uma micro escala, para fazer do mundo um lugar melhor; sendo poucos os que têm a oportunidade de o fazer a uma escala macro, entre estes, encontramos António Guterres, estadista e político português.

Entre as várias honras concedidas à língua lusitana, a nomeação do português António Guterres como Secretário Geral da ONU - Organização das Nações Unidas é, provavelmente, uma das maiores e mais significativas, no contexto histórico imediato. À frente do cargo desde 2017, viu renovado o seu mandato no dia 18 de junho de 2021; a política e a diplomacia lusófonas à frente de uma das organizações mais importantes do panorama mundial demonstra a grande confiança depositada no povo luso e em toda a sua cultura e história.

A renovação do mandato apresenta uma clara prova do bom trabalho feito até esta por parte de António Guterres, que carrega consigo uma história magna, um percurso de forte irmandade com os restantes países de língua e expressão portuguesa, levando consigo não apenas Portugal mas também o Brasil, Angola, Guiné-Bissau, Moçambique, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Timor e toda a comunidade portuguesa espalhada pelos quatro cantos da Terra, aqueles que falam, vivem e progridem, utilizando a língua de Camões.

Ao douto estadista renovamos os nossos votos de um excelente labor, ao assumir a magna responsabilidade de trabalhar pela paz, contruindo a harmonia entre povos.