Minha origem, nossa história

Projeto da Defensoria para ajudar na identificação de paternidade e maternidade será lançado nesta segunda - Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

Panorama RJ
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Todos os anos o Núcleo de DNA da Defensoria Pública do Rio realiza cerca de 1,5 mil exames de paternidade/maternidade, dos quais 80% confirmam o laço sanguíneo entre os até então supostos filhos e genitores. O projeto Minha Origem, Nossa História, que a Defensoria lança nesta segunda, de forma virtual, é um passo à frente para a aproximação afetiva entre eles e, principalmente, para a garantia dos direitos de crianças e adolescentes que nunca tiveram o nome do pai no registro civil. A apresentação do projeto será transmitida pelo canal da Defensoria no YouTube.

"Se o laudo chega às mãos dos interessados de forma cuidadosa e atenciosa, são poucas as chances de conflito entre as partes, o que facilita a promoção dos direitos das crianças, que começa pela certidão de nascimento com a inserção de todos os dados relativos à paternidade e maternidade", explica a coordenadora do Núcleo de DNA, Andréia Cardoso Ferreira.

O projeto Minha Origem, Nossa História visa exatamente a parentalidade responsável, para além do reconhecimento do vínculo genético. Homens e mulheres que tiverem se submetido ao exame de DNA serão chamados a participar de uma oficina de parentalidade, que também será virtual, em linguagem simples e didática, organizada pela Coordenação de Mediação e Práticas Extrajudiciais da Defensoria. Em seguida, receberão os laudos, reservadamente, com os esclarecimentos oferecidos pela equipe da Coordenação de DNA.

Durante a oficina de parentalidade, as partes receberão orientações básicas para a realização do reconhecimento de paternidade no registro civil do filho (e se for o caso, acréscimo de sobrenome ao nome do filho).

Posteriormente, também será oferecido a todos atendimento personalizado com defensores e defensoras
para acertar outras medidas como guarda, convivência e pensão alimentícia, é
claro.