Mais amor à arte, à cultura, à educação

Professor Alexandre Gazé - Foto: Evelen Gouvêa

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Alexandre Gazé

Mudanças ocorrem ao longo dos tempos, mas algumas se tornam drásticas e podem trazer prejuízos irreparáveis ao tecido social a que se refira.

Penso na oferta e na demanda dos cursos de música, atualmente sofrendo pelos males da erva (daninha) da extinção em nosso país.

Volto aos tempos em que as escolas ofereciam aos seus alunos aulas em que se aprendia a cantar, com correta expressão da língua portuguesa, as mais variadas músicas e hinos, sempre do rincão brasileiro.

Aulas de arte e música enriqueciam a teia de conhecimentos dos estudantes dessa época, cujos índices de aproveitamento não precisavam ser medidos por entidades ou pesquisas diversas; eram reconhecidos pelos méritos individuais da maioria desses estudantes que tinham assegurado, pelo valor do conhecimento, sucesso nos diversos caminhos profissionais que percorreram ao longo dos tempos.

Que pena que estamos perdendo a trilha deixada pelos que nos antecederam na transmissão do conhecimento.

Desde os primórdios da civilização que o homem tenta transmitir um legado de conhecimento que, com certeza, seria mais fácil, manter as funções básicas de beleza e da sensibilidade que nos invadia através da música e da arte.

Resta, nessa herança negativa, a esperança de novos dias em nosso compromisso com novas gerações: Mais cursos de música; mais cursos de arte; mais fanfarras estudantis; mais cultura; menos "drogas"; menos violência.

Afinal, com certeza, mais amor...