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Próteses e órteses são confeccionadas de acordo com a idade e o estágio de prototipidade – a capacidade de receber bem o equipamento – do paciente

Foto: Evelen Gouvêa

Uma dona de casa estava com dificuldades para encontrar uma cadeira de rodas que fosse confortável para sua filha tetraplégica, de 12 anos. A mãe relatou que a filha não conseguia se adaptar em nenhuma cadeira ideal no comércio. Somente após ser atendida pela Oficina de Prótese, Órtese e Meios de Locomoção da Associação Pestalozzi de Niterói, ela conseguiu que a cadeira fosse inteiramente adaptada às necessidades da criança, por um preço bem mais em conta, em comparação ao mercado. Esse é um dos muitos casos atendidos pela entidade.

O setor, além da produção sob medida, oferece o acompanhamento médico desde a chegada dos pacientes até a entrega final do produto. Ajustes no equipamento são realizadas após um mês, sendo possível a volta do paciente em qualquer outro momento, sem nenhum custo adicional. A diferença nos preços é considerável: a cadeira mencionada, por exemplo custa R$ 4.682 no mercado, e na oficina pode ser obtida por R$ 2.000 – uma variação de 134% a menos.

Segundo a fisioterapeuta e coordenadora da oficina Ana Paula Ferreira, mesmo assim a procura pelo serviço ainda é bem menor do que a oferta. Apenas 150 vagas são preenchidas, das 250 existentes por mês no local. 
“A partir de uma avaliação completa, pensamos as próteses e as órteses de acordo com a idade e o estágio de prototipidade – a capacidade de receber bem o equipamento – do paciente. Depois, conseguimos entregar o novo produto dentro de vinte dias a um mês, de acordo com o material que nos é fornecido”, explica.

Outro serviço realizado pelo laboratório é o exame de baropodometria, que identifica possíveis problemas no pé das pessoas durante a caminhada. A partir de um equipamento chamado baropodômetro, também junto a avaliações complementares, pode ser produzida uma palmilha especial para as necessidades do paciente. O serviço, em geral voltado a atletas, pode ser realizado por toda a população.

O aposentado Jorge Edson de Souza, de 40 anos e morador de Guaxindiba, em São Gonçalo, é paciente da instituição desde 2012. A prótese que ele tem é chamada de transfemural (que chega na altura da coxa, considerada “alta”) e agora ele só passa na instituição uma vez anualmente para ajeitar a prótese. 

“O atendimento sempre foi muito bem-comentado e, quando chegou minha vez, fui muito melhor atendido do que eu poderia pensar. Em um momento tão difícil, o cuidado que me foi transmitido me ajudou tanto na minha recuperação como na minha vida”, pontua Jorge.

Para o pagamento dos serviços oferecidos, é necessário que se deixe um sinal, equivalente à metade do valor a ser pago. Em relação à outra metade, existe a possibilidade de parcelamento em até três vezes por cartão.

Para ter acesso ao serviço, pode-se ligar para a secretaria da Oficina pelo número (21) 2616-3311. A Oficina funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.