Protestos no Chile deixam pelo menos 11 mortos

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A prefeita da região metropolitana de Santiago do Chile, Karla Rubiar, confirmou nesta segunda (21) que o número de mortos nos confrontos subiu para 11. A polícia chilena (Carabineros de Chile) informou que 819 pessoas foram detidas no domingo (20) e que 67 policiais foram feridos. Desde o início dos confrontos, mais de 1400 pessoas foram detidas.

O presidente do Chile, Sebastián Piñera, disse no domingo: "Estamos em guerra contra um inimigo poderoso, que está disposto a usar a violência sem nenhum limite. Eles estão em guerra contra todos os chilenos que querem viver em democracia", afirmou.

Os protestos se iniciaram na última quinta-feira (17) após um aumento no preço da passagem do metrô foi o estopim para a crise. Mesmo após o presidente Piñera revogar o aumento, os protestos continuaram. Manifestantes reclamam também da desigualdade social, e dos altos preços de serviços de saúde e educação e dos baixos salários.

As manifestações violentas levaram o governo a decretar toque de recolher. Santiago do Chile, a capital do país, e outras 4 regiões proibiram o livre trânsito de pessoas entre as 19h e 6h da manhã. Não havia toque de recolher no Chile há mais de 30 anos, desde a ditadura de Augusto Pinochet.

Diversos incêndios e barricadas foram registrados durante todo o fim de semana, lojas e supermercados foram invadidos e depredados.